O ARTESANATO é das mais belas artes que tem para os moçambicanos, a capulana uma das mais notáveis matérias-primas, devido à grande procura de peças feitas a partir de tecidos. Cientes deste facto, Mário Jaime Sibinde engrenou, há dez anos, nesta profissão e agora procura manter um negócio sólido baseado exclusivamente na sua criatividade.
Estabelecido no parque dos continuadores, local da convergência de várias artes, que aliás, tornou-se a “embaixada” do artesanato nacional na capital do país e também uma constante exposição para os visitantes.
Ali, Mário tem o seu atelier, ainda informal, de onde trabalha com os seus irmãos e um tio que é alfaiate. Daqui saem vários artigos quer de moda, de cunho cultural, ou mesmo de beleza feminino.
A sua visão, segundo contou ao “Notícias” é fazer crescer o negócio em benefício do seu próprio emprego e dos que com ele trabalham. Também quer consolidar uma identidade moçambicana através da capulana, matéria-prima que domina o seu negócio e que tem sido bastante procurado pelos turistas estrangeiros.
“Trabalho com a capulana para fazer muita coisa, como camisa, calças, bolsas, mochilas, carteiras femininas e masculinas. Mas também faço brincos, pulseiras, bandoletes, chapéus, e muito mais”, afirmou.