ACIMA de duzentos mil alunos podem ficar sem alimentação escolar, em 2025, devido à falta de dinheiro para sustentar o projecto liderado pelo Programa Nacional da Alimentação (PRONAE), o que pode comprometer os esforços de retenção dos alunos na escola.
A informação foi partilhada, ontem, em Maputo, por António Chioze, do Departamento de Nutrição e Saúde Escolar no Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH), numa mesa-redonda sobre o “Papel das empresas privadas na promoção da alimentação escolar em Moçambique”.
Sem quantificar os recursos necessários para responder ao desafio, anotou que o sector está em condições de prover lanche escolar até ao fim deste ano lectivo, mas caso não haja mais recursos há o risco de descontinuidade em 2025.
“Actualmente está a ser possível prover o lanche para perto de 240 mil alunos de 340 escolas em 42 distritos, através de um pacote da conversão da dívida com a Rússia, que termina este ano”, disse.
Admitiu que a iniciativa enfrenta desafios, entre os quais a falta de sustentabilidade devido à forte dependência do financiamento externo que uma vez interrompido se corre o risco de descontinuidade.


