Recreio e Divulgação “Madala” liga arte à protecção ambiental Por Jornal Notícias Há 3 meses Criado por Jornal Notícias Há 3 meses 1,1K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,1K DEPOIS de deixar a Reserva do Niassa, a maior área protegida do país e um dos últimos bastiões da vida selvagem na África Austral, “Madala”, um elefante em tamanho real feito de lã e de ferro, instala-se no Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), em Maputo, de amanhã a 3 de Outubro. A história de “Madala” começou quando Paula Ferro, bióloga, e Derek Littleton, director da Fundação Lugenda e da concessão Luwire, ambos profundamente envolvidos na protecção da Reserva Especial do Niassa, decidiram pôr os seus talentos artísticos ao serviço de um projecto ambicioso e significativo, a construção de uma obra de arte monumental. A ideia é usar a arte para mostrar o que está em jogo na luta contra a caça furtiva e sensibilizar as pessoas sobre a importância da protecção dos ecossistemas e dos grandes animais selvagens. Assim, a mostra visa ainda mobilizar os habitantes da reserva e permitir-lhes adquirirem novas competências e oportunidades alternativas de rendimento. Foi feito com materiais de caça furtiva reciclados para desviar as armadilhas de aço e corda do seu projecto mortal, o elefante é coberto por uma pele multicolorida, tricotada com lã, para contar a história da resiliência das mulheres que o fabricaram e da diversidade natural. Resulta de uma longa viagem por Moçambique e será futuramente vendido para angariar fundos para uma escola de artes e ofícios. “Madala” é uma criação colectiva, possível graças à participação de mais de 40 artistas moçambicanos e internacionais e ao apoio das comunidades locais, de antigos caçadores furtivos reconvertidos, numerosos guardas florestais, dos anjos da guarda da fauna e da natureza africanas e das mulheres do projecto Yao Crochet. Tem ainda o objectivo de transmitir a importância e a imensidão da Reserva do Niassa, recordar um passado sombrio e reconhecer os esforços empreendidos na luta contra a caça furtiva. Leia mais… Você pode gostar também “Ahimiyelanga” encerra celebrações de quatro décadas de Ghorwane DIREITOS HUMANOS: Música de Iveth na campanha global Mapiko na lista do património cultural imaterial da UNESCO THE SOUL OF BLACK HISTORY MONTH: Selma Uamusse na festa que reúne afro-descendentes Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior TAÇA COSAFA-2024: “Mambas” discutem hoje acesso às meias-finais Próxima artigo PORTO DE MAPUTO: Inicia primeira fase de expansão Artigos que também podes gostar “A CEGUEIRA DO RIO”: Mia Couto resgata memórias esquecidas Há 19 horas Iniciativa “Putos da Zona” promove talentos da periferia Há 19 horas Escritor Eduardo Quive leva duas obras para Inhambane Há 19 horas “CAMINHOS DA PAZ”: Documentário retrata guerra dos 16 anos Há 2 dias Ministério da Cultura e Turismo pronuncia-se sobre a nova estátua de Mondlane Há 3 dias Diddy acusado de abusar de 25 menores Há 4 dias