Trump escapa a tentativa de assassinato

Donald Trump, ex-Presidente dos Estados Unidos e candidato republicano às presidenciais deste ano, ficou ferido no sábado (já era madrugada de hoje em Maputo), após um tiroteio, num comício em Butler, na Pensilvânia, durante o qual morreram duas pessoas, incluindo o autor dos disparos.
Depois de se ouvirem tiros, o candidato à Casa Branca baixou-se rapidamente enquanto os serviços secretos o retiraram do palco.
No momento em que foi retirado, o antigo Presidente norte-americano ergueu o punho, sob os aplausos dos seus apoiantes, gritando: “Mantenham-se firmes”.
O ex-Presidente “está bem” e foi “examinado num centro médico local”, indicou posteriormente o porta-voz da campanha, Steven Cheung.
Segundo a Associated Press, os agentes dos serviços secretos demoraram cerca de dois minutos, desde o primeiro tiro, até Trump entrar no carro blindado onde seguiu.

Duas pessoas morreram no tiroteio, incluindo o alegado atirador, segundo revelou o procurador distrital do condado de Butler, Pensilvânia. A segunda vítima mortal é, segundo Ao Minuto, um dos participantes no comício.
De acordo com uma actualização das autoridades, citadas pela CNN Internacional este domingo, além das vítimas mortais, duas outras pessoas ficaram gravemente feridas, em vez de uma, como tinha sido relatado inicialmente. Além disso, são todos homens – tanto a vítima mortal como os feridos.
O tiroteio no comício de Trump está agora, de acordo com o FBI, a ser investigado como uma tentativa de assassinato ao ex-Presidente norte-americano.
Este era o último comício de Trump antes da convenção republicana onde será oficialmente nomeado candidato do Partido Republicano nas eleições de novembro para a Casa Branca.