Destaque Raptores usam familiares para branquear capitais Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 943 Visualizações Compartilhar 1FacebookTwitterPinterestEmail 943 INDIVÍDUOS envolvidos no crime de rapto no país têm recorrido a contas bancárias de familiares, ou controladas por pessoas íntimas, para branquear fundos provenientes desta actividade ilícita, medida que visa ocultar a origem criminosa e ludibriar as autoridades fiscalizadoras. O esquema é feito em conluio com empresas fictícias ou legitimamente constituídas, contando com o envolvimento de certos profissionais, como advogados, membros das Forças de Defesa e Segurança (FDS), bancários, magistrados, entre outros. Um relatório de análise estratégica do Gabinete de Informação Financeira de Moçambique (GIFIM), a que o “Notícias” teve acesso, indica que o nível de actividade transaccional é alto, dado o fluxo intenso e elevado, avaliado em mais de 2,1 mil milhões de meticais, equivalente a 33 milhões de dólares. A avaliação do GIFIM refere-se à criação de várias empresas controladas por indivíduos ou grupo de suspeitos, abertura de contas bancárias em entidades financeiras nacionais, seguida de múltiplos depósitos em numerário no Sistema Financeiro Nacional, assim como transferências consideradas complexas. “A circulação e dissimulação de fundos no sistema económico financeiro é através de cheques e diversas transferências bancárias intra-bancárias e inter-bancárias, com recurso ao branqueamento de capitais, com base no comércio, sem prejuízo de outras técnicas”, lê-se no relatório. Os locais considerados propensos a estes eventos no país são a cidade e províncias de Maputo, Manica, Sofala e Nampula. Enquanto no exterior apurou-se a predominância nas transacções realizadas de e para os Emirados Árabes Unidos, China, Tailândia, Singapura, Portugal, Ilhas Maurícias e África do Sul. Entretanto, o relatório faz menção que as instituições financeiras comunicaram o dever de abstenção na sequência de constatações suspeitas pela pesquisa. Por sua vez, a Procuradoria-Geral da República e o Serviço Nacional de Investigação Criminal solicitaram ao GIFIM a realização de diligências de análise, na sequência da detenção de indivíduos ligados ao crime de rapto/sequestro. Esta análise do GIFIM foi realizada entre Janeiro de 2014 e Maio de 2024, sendo o resultado de uma avaliação de comunicações e informações solicitadas e recebidas pela entidade acompanhadas de relatórios de informação financeira. Leia mais… Você pode gostar também Executivo assegura pagamento de salários ÁREA OFFSHORE ANGOCHE: Aprovada concessão da pesquisa de petróleo EDITORIAL Presidente Nyusi dialoga com homólogo ucraniano branqueamento de capitaisDESTAQUESRAPTO Compartilhar 1 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior CFM na logística do gás Próxima artigo Alcinda dos Santos e Tiago Muxanga vitoriosos Artigos que também podes gostar Nyusi empossa reitor da UP Maputo Há 5 horas HCB continua a produzir o suficiente apesar da seca Há 5 horas REAFIRMA PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Governo mantém compromisso de elevar acesso à electricidade Há 5 horas EDITORIAL Há 5 horas Desporto usado para reabilitar reclusos Há 6 horas Vaga de frio em Maputo e Gaza Há 8 horas