Fiscalizadas oito mil áreas de exploração florestal 

MAIS de oito mil acções de fiscalização foram efectuadas nas áreas de exploração florestal de 2020 a esta parte, que culminaram com a aplicação de 4 970 multas e arrecadação de cerca de 500 milhões de meticais. 

A informação foi prestada, recentemente, na cidade de Maputo, pela ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, na reunião nacional de apresentação do projecto do Regulamento da Lei de Florestas, realizada sob o lema: “Por Uma Gestão Sustentável e Inclusiva do Património Florestal”.

Segundo a dirigente, deste valor já foram pagos mais de 310 milhões de meticais e apreendidos cerca de 31 metros cúbicos de madeira em toros e serrada de diversas espécies nativas, incluindo combustíveis lenhosos e materiais de construção. 

Acrescentou que foram, igualmente, recuperados 69 contentores de madeira de um lote de 76 que haviam sido exportados ilegalmente, a partir do Porto de Pemba, na província de Cabo Delgado, com destino à China.

“Os fiscais abortaram também a tentativa de exportação de 12 contentores de madeira, que estavam em desacordo com as condições legalmente estabelecidas, sendo quatro na Terminal Especial de Exportação de Nacala, província de Nampula, e oito no Porto de Quelimane, na Zambéziaˮ, disse. 

A ministra referiu ser uma preocupação a crescente pressão que se regista sobre os recursos florestais, com incidência para os actos de exploração ilegal para o comércio e produção de combustíveis lenhosos, queimadas descontroladas, bem como a expansão de áreas para a prática da agricultura itinerante, contribuindo para o aumento do desmatamento e degradação florestal. A dirigente lembrou que os produtos florestais contribuem para o fornecimento de recursos essenciais para a sobrevivência da maioria da população moçambicana, através do fornecimento de alimentos, medicamentos, fonte de energia (lenha e carvão), materiais de construção e matéria-prima.

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