Migração repatria estrangeiros ilegais

O Serviço Nacional de Migração (SENAMI) em Sofala repatriou, nos primeiros seis meses do ano, 30 indivíduos estrangeiros através do Aeroporto Internacional da Beira e encaminhou para Tete outros 241 de várias nacionalidades por imigração clandestina.

Também recusou a entrada no território nacional a oito estrangeiros de várias nacionalidades por não apresentarem fundamentos válidos para a sua entrada em Moçambique.

Estas acções e outras, no âmbito do trabalho de fiscalização, permitiram ao SENAMI registar um crescimento, no período em alusão, de 34 por cento, comparativamente aos dados atingidos em igual período do ano transacto.

Isso significa que, durante os primeiros seis meses do ano, foram efectuadas 1023 fiscalizações de controlo da legalidade de cidadãos estrangeiros na província de Sofala, contra 622 acções do primeiro semestre de 2023.

Os números foram partilhados pelo director provincial do SENAMI em Sofala, João Ngonhamo. Eles traduzem um crescimento que o responsável diz ser sinónimo de um trabalho conjunto abnegado para reduzir as irregularidades nos movimentos migratórios na província.

Acrescentou, como um desafio dos próximos meses, a intensificação dos serviços de fiscalização contra todo aquele que não cumpre com todos os procedimentos migratórios, a partir de vários pontos da província com destaque para entrada ferroviária, meio usado maioritariamente por malawianos que partem de Tete com destino à cidade da Beira.

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