A PARTIR DOS TERMINAIS MOÇAMBICANOS: Transporte ferroviário baixa combustíveis no Malawi

O Presidente do Malawi, Lazarus Chakwera, reconheceu que o transporte ferroviário de combustíveis de Moçambique para o país vizinho está a contribuir para a redução dos preços de produtos petrolíferos.

O estadista malawiano falava, quarta-feira, em Maputo, após testemunhar a assinatura de dois acordos de cooperação nas áreas de energia e petróleos e produtos relacionados, no âmbito da visita de trabalho que efectuou a Moçambique até ontem.

Explicou que o transporte ferroviário de combustíveis e outras mercadorias está a gerar impacto positivo na economia do Malawi, o que resulta na estabilização dos preços dos bens essenciais.

Manifestou ainda a sua satisfação pela previsão do estabelecimento, nos próximos tempos, de voos directos entre Maputo e Lilongwe, logo que forem assinados os respectivos acordos entre os dois governos.

Por seu lado, Nyusi reiterou que o transporte ferroviário de combustível está a ter um grande impacto na economia malawiana, por ser um meio acessível em termos de custos, mas também por movimentar grandes quantidades e em melhores condições. “Informei ao Presidente que terminados os 44 quilómetros da linha férrea do lado do nosso país, de Mutarara à Vila Nova da fronteira até Malawi, Moçambique estaria disponível para continuar, bastando que sejam celebrados acordos, à semelhança daqueles que foram rubricados recentemente entre Moçambique, Zimbabwe e Botswana em relação à linha férrea do Limpopo (que liga o Porto de Maputo a Zimbabwe)”, sublinhou.

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