Recreio e Divulgação Mia Couto e Jeremias F. Jeremias semi-finalistas do Prémio Oceanos Por Jornal Notícias Há 3 semanas Criado por Jornal Notícias Há 3 semanas 661 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 661 OS livros “Compêndios para Desenterrar Nuvens”, de Mia Couto, e “Rostos Desabitados [e] Fragmentos do Escuro, de Jeremias F. Jeremias, estão entre as obras semi-finalistas do Prémio Oceanos, um dos mais importantes galardões da literatura de língua portuguesa. As obras moçambicanas, lançadas no ano passado, concorrem com 60 obras de escritores de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal, submetidos a dois júris especializados, um de prosa e outro de poesia. De acordo com um comunicado dos organizadores do prémio, o processo de análise e selecção levou quatro meses, tendo culminado com a eleição de 30 livros em prosa e 30 de poesia, tendo como critério a valorização da língua portuguesa. O prémio entra, agora, na etapa de selecção dos 10 finalistas entre as 60 obras que chegaram à semi-final. O júri é composto, na prosa, pela moçambicana Teresa Manjate, pelos brasileiros Carola Saavedra e Cristóvão Tezza e os portugueses António Araújo e Simão Valente. Na poesia, pela moçambicana Teresa Noronha, pelos brasileiros Ademir Assunção e Luiza Romão e os portugueses Helena Buescu e Hugo Pinto Santos. A obra “Compêndio para Desenterrar Nuvens”, de Mia Couto, é uma colectânea de contos lançada no ano passado pela Fundação Fernando Leite Couto, em Moçambique, e pela Leya e Caminho, em Portugal. Venceu este ano o Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca. Por outro lado, “Rostos Desabitados [e] os Fragmentos do Escuro”, de Jeremias F. Jeremias, é livro de poesia chancelado pela Gala-Gala Edições. Foi distinguida com o Prémio de Poesia Reinaldo Ferreira. O Prémio Oceanos é uma das mais prestigiadas premiações literárias de língua portuguesa, dedicada a reconhecer obras de autores consagrados e emergentes da lusofonia. Foi criado em 2003, com o objectivo de promover a literatura em língua portuguesa, incentivando a leitura e destacando autores que contribuem para o enriquecimento cultural dos países lusófonos. Duas edições deste galardão tiveram vencedores moçambicanos, nomeadamente o escritor João Paulo Borges Coelho, com o livro “Museu da Revolução”, em 2022, e Luís Carlos Patraquim, com “O Deus Restante”, em 2018. Leia mais… Você pode gostar também Lançadas candidaturas ao “Prémio Eugénio Lisboa” Festival de Berlim apoia filme nacional Artistas celebram obra do autor de “Elisa Gomara Saia” Discute-se pirataria nas indústrias culturais e criativas Prémio Oceanos Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior CÁ DA TERRA: Triste fundo Próxima artigo MDM pede voto porta a porta na Beira Artigos que também podes gostar Artesã Vely Kunda exibe “As Mãos da Mulher” Há 4 dias Moçambique discute revisão da Convenção Cultural Há 4 dias “Kakana” celebra 20 anos com “Axinene Arivava” Há 4 dias Alvim Cossa denuncia uso indevido da sua obra Há 4 dias Exposição homenageia mártires de Xitaxi Há 2 semanas Deltino leva “bênção” e “cura” ao Franco Há 2 semanas