ARMAZENAMENTO DE CEREAIS: Mobiliza-se financiamento para construir silos do STEMA

A EMPRESA Silos e Terminal Graneleiro da Matola (STEMA) vai nos próximos dias beneficiar de investimento para a construção e reabilitação de silos com vista a elevar a sua capacidade de armazenamento, recepção e expedição de camiões.

Esta informação foi avançada ao “Notícias” pela Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), Ana Coanai, no âmbito da Feira Internacional de Maputo (FACIM), que decorre desde segunda-feira até domingo em Marracuene.

Neste contexto, segundo Coanai, decorre a mobilização de dinheiro no mercado sul-africano para a viabilização da construção de raiz de um silo e reabilitação de outros que se mostram desactualizados para responder à demanda do mercado.

“Estamos em processo de mobilização de financiamento e acreditamos que até o final deste ano vamos conseguir fechar o acordo”, explicou Ana Coanai.

De acordo com a fonte, o investimento vai permitir a criação de condições, incluindo equipamentos, para a empresa localizada no distrito da Matola, o que irá concorrer para o aumento dos níveis de movimentação de cereais.

Acredita-se que o STEMA ainda tem espaço suficiente para satisfazer a procura de importação de cereais de todas as empresas nacionais, por via marítima, ferroviária e rodoviária.

Devido à sua localização estratégica junto ao Porto de Maputo, a empresa não só serve o mercado moçambicano como também apoia o trânsito de cereais importados por países vizinhos, como África do Sul, Zimbabwe e Eswatini.

Serve como porta de saída para exportação de cereais e outros produtos graneleiros de Moçambique e outros países da África Austral, para além de importar para a distribuição no mercado nacional e regional.

A companhia tem capacidade para 45 mil toneladas, em 27 silos, manuseando produtos como trigo, milho, arroz, soja, farinha de soja, bagaço de girassol, aparas de madeira, malte (para fabrico de cerveja) e outros similares.

O STEMA faz parte da carteira de empresas que fazem parte do sector empresarial do Estado e que também marca presença na FACIM-2024.

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