Economia Cadeia de valor mineiro atrai empresas indonésias Por Jornal Notícias Há 8 meses Criado por Jornal Notícias Há 8 meses 1,4K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,4K Elísio Muchanga, em Bali O SECTOR privado indonésio quer participar na pesquisa, exploração e transformação local de minerais estratégicos em Moçambique, adicionando-lhes valor antes da sua colocação no mercado internacional. A informação foi partilhada quarta-feira por Luísa Maocha, directora Nacional de Geologia e Minas, à saída de uma das sessões que marcaram o último dia do II Fórum Indonésia-África, que decorreu em Bali, no qual o país fez-se representar por uma delegação encabeçada pelo ministro dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias. Mahocha anotou que o maior interesse dos indonésios está em minerais como grafite; areias pesadas, sobretudo o ilmenite, zircão e rútilo; cobre; níquel; lítio, carvão e terras raras, até porque pretendem visitar Moçambique para perceber de perto as dinâmicas e potencialidades deste sector. Para a materialização deste desiderato está a ser elaborado um rascunho de memorando que deverá servir de base para o desenvolvimento de projectos de cooperação neste sector. Moçambique também está interessado em cooperar com a Indonésia na pesquisa de minerais, melhoria da cadeia de valor, incluindo a dos que estão actualmente a ser produzidos e exportados. No entanto, explicou haver necessidade de revisão de alguns regulamentos do sector e criação de uma estratégia para os minerais críticos, além do estabelecimento de um braço empresarial do Estado para conferir maior segurança aos investidores. Actualmente, referiu, um dos desafios é saber o que o país realmente tem no subsolo, o que passa pela compilação de dados e disponibilizá-los aos potenciais investidores. “Temos um sistema de informação mineiro com dados geológicos e mapas dos sítios onde o mapeamento foi terminado, mas a informação existente não é suficiente, abarcando apenas um terço do país. Então, estes encontros podem ajudar-nos a encontrar parceiros”, explicou. Outro constrangimento é o da disponibilização de dados no sistema de sondagens das rochas para que o investidor não precise de ir ao campo para decidir sobre o investimento. “Poderá ir ao sistema, seleccionar a área, propor as rochas e fazer as análises para ter a informação que lhe permita decidir”. Leia mais… Você pode gostar também DÉFICE ORÇAMENTAL EM 2024: Estado vai privilegiar financiamento externo TARIFAS: EUA isentam produtos electrónicos Moçambique finaliza acordo de venda de energia à RAS Banco Mundial financia electrificação em 35 milhões de dólares DESTAQUESECONOMIAMINASMINEIRO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Aumentam episódios de violência doméstica Próxima artigo Tribunal julga desvio de 27 milhões do PMA Artigos que também podes gostar Moza Banco com resultado bruto de 1,2 mil milhões Há 19 horas Manuel Soares PCA interino do Moza Banco Há 2 dias CTA nega candidatura de Álvaro Massingue Há 2 dias Economia cresce um por cento no primeiro trimestre Há 2 dias Lançada primeira pedra das obras de extensão do terminal de contentores Há 2 dias Aprovada proposta do plano e orçamento para este ano Há 2 dias