Economia Acesso ao Porto da Beira obriga a reflexão profunda Por Jornal Notícias Há 10 meses Criado por Jornal Notícias Há 10 meses 1,7K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,7K A PRINCIPAL via que dá acesso ao Porto da Beira a partir da Estrada Nacional Número 6, no Bairro da Munhava, cidade da Beira, continua a preocupar sobremaneira os principais intervenientes daqueles serviços devido a congestionamentos, assaltos e outras contrariedades que criam longas esperas aos utentes, que reclamam também dos crescentes custos das operações. O tema mereceu atenção dos participantes da Conferência de Logística e Comércio, organizada na cidade da Beira pelo Standard Bank no âmbito da celebração dos 130 anos daquela instituição financeira. Denunciam os utentes que a situação atenta contra a segurança dos vários intervenientes no transporte de mercadorias, que se queixam principalmente do tempo que se perde para completar as operações de carga e descarga de mercadoria. Nesta conferência, a Presidente do Conselho de Administração do Standard Bank, Esselina Macome, destacou a importância do porto e da própria cidade da Beira para o país, motivo que levou a instituição financeira a escolhê-la, há 128 anos, para instalar a primeira delegação daquele banco fora de cidade de Maputo. “Esta é uma prova da importância estratégica que a cidade tem em todos os seus aspectos para o desenvolvimento do nosso país”, assinalou Macome, num evento cujo primeiro painel se debruçou sobre o tema “O Corredor de Desenvolvimento, Oportunidades de Investimento na Beira”, sobre o qual o administrador-delegado da Cornelder Moçambique, Jan d’Vries, destacou que se deve trabalhar de forma sincronizada com os vários intervenientes da cadeia para continuar a aumentar os volumes de carga, que têm crescido bastante fruto de programas de investimentos e de melhoramento. “O acesso ao porto é um grande desafio. Quase sempre há longas filas de camiões para entrar no recinto portuário, o que reduz a eficiência do corredor; os camiões não conseguem entrar e sair com rapidez, consequentemente a produtividade do porto e do corredor vão diminuindo”, considerou. Acrescentou que é importante encontrar soluções o quanto antes para melhorar o fluxo rodoviário, incluindo o ensaio de estradas de sentido único. Aponta a necessidade de construção de uma nova estrada de acesso ao porto e à zona industrial em alternativa à via que leva ao centro da cidade. Além disso, d’Vries sugere que haja maior e profícua colaboração entre a Associação dos Transportadores, o Município, a Polícia de Trânsito e outras autoridades para melhorar o tráfego no Porto da Beira. “Como Cornelder, sabemos das nossas responsabilidades, que começam no nosso portão e terminam quando a carga passa pelo cais. O complexo ferro-portuário não é da nossa responsabilidade; é gerido pelos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM). Neste capítulo temos limitações sobre que acções a adoptar para uma melhor rentabilização dos serviços”, explicou, sublinhando que uma coordenação mais acertada com vários intervenientes podia ser fundamental para projectos como estrada e linha-férrea para facilitar negócio. Leia mais… Você pode gostar também EM MOÇAMBIQUE: GALP explica razões do desinvestimento BACIA DO ROVUMA: Novas plataformas podem viabilizar exploração do gás Moçambique exporta mais lichia MAGISTRATURA E FUNÇÃO PÚBLICA NO GERAL: Combate à corrupção continua prioritário DESTAQUESECONOMIAPorto da Beira Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Matola certifica formadores do ensino técnico profissional Próxima artigo EDM tem aval para comprar acções da Mphanda Nkuwa Artigos que também podes gostar Chefe do Estado reúne-se com presidente do Banco Mundial Há 4 horas Presidente da AT partilha visão tributária na Zambézia Há 3 dias DEPARSE ENTERPRISE: PME oferece soluções acessíveis de habitação Há 4 dias Grupo espanhol investe 346 mil euros para reforçar formação em Moçambique Há 5 dias AT aposta em estratégias locais para elevar receitas Há 5 dias AirLink poderá voar para Nacala Há 6 dias