À vista novos projectos industriais e logísticos

TITOS MUNGUAMBE, em Nova Iorque

A concessionária do Porto de Maputo, DP World, equaciona novos investimentos em Moçambique que incluem a construção de parques industriais, em vários pontos do país.

A informação foi avançada, ontem, em Nova Iorque, pelo presidente desta multinacional do sector de logística, Ahmed Bin Sulayem, após um encontro com o Presidente da República, Filipe Nyusi, de visita aos Estados Unidos da América.

Sem avançar os valores que poderão estar envolvidos, Sulayem disse que a empresa está entusiasmada com Moçambique, incluindo cidades como Nacala, onde acredita que se pode acrescentar valor às trocas comerciais.

“Estamos em Moçambique há 20 anos. Moçambique é hoje um grande centro de carga, especialmente para a África do Sul, Zimbabwe e Zâmbia e isso reflecte-se no nosso investimento de expandir o Porto de Maputo. Discutimos a possibilidade de criar parques industriais em várias partes do país e melhorar a logística também nos países vizinhos”, acrescentou.

O sultão Ahmed Bin Sulavem indicou ainda que o investimento da expansão do Porto de Maputo (cerca de 600 milhões de dólares em três anos) também já está em curso, o que permitirá que o terminal tenha maior capacidade.

Segundo o plano aprovado pelo Governo, a concessão do Porto de Maputo à Sociedade de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC) vigorará até 2058.

A MPDC é uma empresa privada moçambicana que resultou da parceria entre os CFM e a Portus Indico, constituída pela Grindrod, DP World e Mozambique Gestores.

Entretanto, em Nova Iorque, Nyusi também manteve encontro com o vice-presidente da ExxonMobil, multinacional norte-americana que integra a Mozambique Rovuma Venture, operadora da Área 4 da bacia do Rovuma, em Cabo Delgado. Walter Kansteriner reiterou que a sua companhia prevê concluir o desenho técnico do projecto de extracção de gás natural na Área 4 dentro de um ano.

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