Internacional CONFLITO RUSSO-UCRANIANO: Moçambique insiste na necessidade de diálogo Por Titos Munguambe Há 2 semanas Criado por Titos Munguambe Há 2 semanas 480 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 480 TITOS MUNGUAMBE, em Nova Iorque O VICE-MINISTRO dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Manuel Gonçalves, reiterou ontem, no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, a posição de Moçambique sobre a necessidade de se dar primazia ao diálogo para a resolução do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Numa intervenção na sessão sobre a Ucrânia e que contou com a presença do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, Manuel Gonçalves alertou que se não forem tomadas medidas imediatas para resolver o conflito entre os dois beligerantes, o futuro risonho que tanto se procura garantir para as gerações vindouras poderá estar em perigo, não só na Ucrânia, como também a nível mundial. “À medida que o conflito na Ucrânia se aproxima do seu terceiro ano, observamos com profunda preocupação que as hostilidades armadas prevalecem sobre os apelos à paz e que a situação continua terrível, com impactos humanitários significativos”, observou. Acrescentou que a comunidade internacional continua apreensiva quanto ao potencial de conflitos mais amplos na Europa, havendo, nesta altura, uma sensação crescente de desconforto em relação à escalada das tensões. “É imperativo reconhecer que o mundo enfrenta uma conjuntura crítica, onde corremos o risco de falhar no nosso compromisso de “salvar as gerações futuras do flagelo da guerra”. As potenciais consequências de tal fracasso poderão ultrapassar a devastação testemunhada em conflitos globais anteriores”, observou. A sessão de ontem ocorreu dias depois dos líderes mundiais terem adoptado o Pacto para o Futuro, um documento histórico, com 56 medidas para salvar o futuro da humanidade. Manuel Gonçalves recorreu à experiência moçambicana para afirmar que o uso da força conduz invariavelmente à destruição. “Estas acções agravam as divisões, alimentam o ressentimento e infligem um sofrimento indescritível aos membros mais vulneráveis da nossa sociedade. É nossa firme convicção que a violência, independentemente da sua justificação por qualquer parte, não pode estabelecer as condições necessárias para uma paz duradoura”, indicou. Sustentou que é através do diálogo fundamentado, da paciência, de uma abordagem baseada em princípios e da busca determinada pela justiça e compreensão mútua que podemos construir os alicerces de um mundo onde as gerações futuras estejam salvaguardadas da ameaça do conflito armado. Referiu que o conflito na Ucrânia serve como um lembrete claro da fragilidade da paz e da imensa responsabilidade que o mundo tem em protegê-la. “Devemos, portanto, rejeitar categoricamente a tentação de contrariar a força com a força. Ao invés disso, devemos apoiar os mesmos princípios que nos guiam há mais de sete décadas: o respeito pela soberania, a integridade territorial e a resolução pacífica de disputas”, insistiu. Leia mais… Você pode gostar também Mais de 270 manifestantes detidos no Quénia Ramaphosa declina cimeira do G7 para se concentrar no novo Governo ANC em vantagem abaixo de 50 porcento Cuba anuncia aumento da tarifa de transporte até 700 por cento CONFLITO RUSSO-UCRANIANO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Produções cinematográficas reféns de financiamento Próxima artigo EFEMÉRIDE: Assinalam-se hoje 60 anos do início da luta armada Artigos que também podes gostar Três julgados por roubar dinheiro de Ramaphosa Há 8 horas EM GAZA E NO LÍBANO: Guterres pede fim do derramamento de sangue Há 1 dia VENEZUELA: Maduro toma posse em Janeiro Há 1 dia OMS dá luz verde a teste para diagnosticar mpox Há 3 dias Naufrágio fatal ao largo do Djibuti Há 5 dias México empossa primeira mulher como Presidente Há 5 dias