Grande MaputoPolítica Nova estátua de Eduardo Mondlane Por Jornal Notícias Há 2 semanas Criado por Jornal Notícias Há 2 semanas 1,6K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,6K FOI inaugurada ontem uma nova estátua em homenagem ao primeiro presidente da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e ícone da resistência ao domínio colonial português, Eduardo Mondlane. Num acto solene dirigido pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, na capital do país, a estátua substitui outra que estava fixada no início da avenida que carrega o nome do arquitecto da unidade nacional e esteve enquadrado no espírito da celebração dos 60 anos das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). Diversas personalidades entendem que a instalação do novo monumento constitui a materialização dos esforços para manter vivo o legado desta figura e da geração de 25 de Setembro que trouxe a independência de Moçambique. Com uma nova imagem, a estátua de Eduardo Mondlane leva material de cobre e tem uma altura de seis metros, pesando 6410 quilos acomodada numa estrutura pavimentada. Para além do novo visual, o local apresenta-se com outras novidades como placas didácticas com registos de diversos momentos que marcaram a vida de Mondlane, desde o nascimento, carreira académica e profissional, os pressupostos da fundação da Frelimo até ao seu falecimento a 3 de Fevereiro de 1969. O espaço é ainda uma praça digital com uma tecnologia instalada que permite aceder a uma série de documentos e factos históricos por via de scanner. País preparado para superar desafios O ANTIGO Presidente da República Joaquim Chissano considera que o legado de Eduardo Mondlane e da geração de 25 de Setembro é a prova de que Moçambique tem capacidade para superar todas as barreiras do presente e as que surgirem nos próximos tempos. Presente ontem na inauguração do monumento de Eduardo Mondlane, o antigo Chefe do Estado destacou que a resiliência do povo moçambicano atravessou gerações e vai prevalecer no enfrentamento dos desafios da actualidade na mesma base de princípios e valores dos que libertaram a pátria em 1975. “Os desafios são para serem vencidos, as nossas comemorações hoje em dia mostram que estas barreiras não são impossíveis de ultrapassar. No nosso tempo, não tínhamos nada, tínhamos poucos recursos para combater um exército colonial bem equipado e estávamos com somente 250 homens treinados na Argélia e conseguimos replicar conhecimentos para libertar o nosso país”, frisou. Para Chissano, o principal fruto de todo o sacrifício prestado pelos moçambicanos que se insurgiram contra o jugo colonial português, em 1964, é a união do país para o desenvolvimento. “A unidade nacional é o principal ganho do país, todos os moçambicanos têm seguido o que foi preconizado por Eduardo Mondlane. Ele foi o responsável por compactar os esforços dos moçambicanos numa só frente”, destacou. Reconfirmada unidade dos moçambicanos EDUARDO Mondlane Júnior, filho do fundador da Frelimo, disse que a nova estátua representa a reconfirmação da unidade nacional, ao mesmo tempo que lembra a importância da lição dos heróis da pátria para a superação dos desafios da actualidade. A família Mondlane, representada na cerimónia pelos filhos, Nyeleti e Eduardo Mondlane Júnior, entende este o facto como símbolo da valorização do sacrifício do seu pai em prol de um país livre, unido e desenvolvido. “Esta estátua representa uma nova fase em que o país está a entrar e é para a nós a reconfirmação da presença de Eduaro Mondlane entre os moçambicanos. Ele é o arquitecto da unidade nacional e esta acção só reforça a força da união entre os moçambicanos”, referiu Eduardo Mondlane Júnior. Acrescentou que, conquistada a independência política, o país deve agora focar esforços para o alcance da independência económica e bem-estar colectivo. “Esta é uma nova etapa. No passado falávamos da liberdade do povo que conquistámos em 1975, agora somos mais optimistas na superação de mais desafios. Estamos neste momento na batalha para termos a nossa independência económica e superar outros cenários do contexto global”, sublinhou. 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