Estudos para capitalizar o aproveitamento de rios permanentes

O FUNDO de Investimento e Património do Abastecimento de Água (FIPAG) e Águas da Região do Centro (AdRC) estão a realizar estudos detalhados sobre a viabilidade de abastecer à população com base nos rios permanentes, como o Zambeze e Licungo, substituindo a captação em furos.
Esta informação partilhada ontem, na cidade de Tete, pelo ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos (MOPHRH), Carlos Mesquita.

Na ocasião, explicou que a medida visa acelerar o provimento de água em algumas regiões atravessadas por rios, através de projectos de grande envergadura.
Durante a visita de monitoria às obras do Projecto de Apoio Institucional e Serviços de Água (WASIS II), nas cidades de Tete e Moatize, admitiu que a empreitada atrasou ligeiramente por questões de logística, argumentando que depois da COVID-19 a indústria de navegação passou a levar três a quatro meses para fazer entrega de contentores de equipamento, quando antes precisava de apenas um mês. Avançou, porém que os trabalhos deverão ser concluídos, em princípio, no primeiro trimestre de 2025.