DestaqueEconomia Manifestações prejudicam economia em 1,4 mil milhões Por Jornal Notícias Há 6 meses Criado por Jornal Notícias Há 6 meses 1,2K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,2K A PARALISAÇÃO das actividades económicas na última segunda-feira pode ter provocado uma perda de mais de 1,4 mil milhões de meticais, com danos indirectos que afectaram em mais de 90 por cento o sector informal. Os dados foram avançados ontem pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), numa conferência de imprensa em que se apelou ao fim dos tumultos. Segundo o presidente da CTA, Agostinho Vuma, as manifestações num momento de instabilidade económica como o actual têm impacto negativo na economia, particularmente no sector informal, que sustenta a maioria da população. A estimativa de uma perda de mais de 1,4 mil milhões de meticais em apenas um dia demonstra a fragilidade de um país marcado por altas taxas de desemprego, para além de que a paralisação pode acarretar dificuldades no pagamento de salários. Neste contexto, Vuma afirmou que as empresas estariam abertas hoje, na esperança de que o seu apelo será acolhido pelas partes que convocaram os protestos, que devem privilegiar o diálogo. Acrescentou que é fundamental considerar as consequências dos protestos sobre o custo de vida e o seu impacto sobre o mercado no que diz respeito à satisfação das necessidades essenciais, tratando-se de período de pico nas transacções de bens e serviços. Sublinhou o impacto negativo à turbulência, frisando que o país tem vindo a ser retratado negativamente nas manchetes internacionais, o que desincentiva investimentos e coloca a economia em risco. Segundo disse, a ampla cobertura internacional dos tumultos poderá, igualmente, resultar no cancelamento de viagens turísticas para a quadra festiva, comprometendo a expectativa de chegada de 360 mil visitantes e causando a perda de receitas na ordem de 50 milhões de dólares. A CTA reconhece que a manifestação é um direito constitucional. No entanto, entende que o recurso a este direito deve ser a última opção e quando os interesses dos trabalhadores ou da população estiverem seriamente comprometidos nas suas necessidades básicas. Leia mais… Você pode gostar também Produção pesqueira atinge 71 por cento do planificado INAM desmente informação sobre chuvas fortes no Sul Correctores preocupados com arbitrariedade no sector imobiliário Governadores empossados amanhã CTAECONOMIAMANIFESTAÇÃO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Apelos à justiça no adeus a Elvino Dias Próxima artigo Resultados das eleições são anunciados hoje Artigos que também podes gostar Aprovados instrumentos para o avanço do Diálogo Político Há 15 horas Manuel Soares PCA interino do Moza Banco Há 20 horas Daniel Chapo dirige Diálogo Político Nacional Há 21 horas Dia do Jazz marcado por diversos eventos em Maputo Há 23 horas CTA nega candidatura de Álvaro Massingue Há 23 horas Economia cresce um por cento no primeiro trimestre Há 24 horas