Internacional Maioria dos assassinatos de jornalistas passa impune Por Jornal Notícias Há 6 meses Criado por Jornal Notícias Há 6 meses 683 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 683 CERCA de 85 por cento dos assassinatos de jornalistas passam impunes, segundo um relatório publicado no sábado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) para assinalar o Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra os profissionais desta área. De acordo com o documento, em 2022 e 2023, houve uma descida de quatro pontos percentuais do número de assassinatos de jornalistas que passaram impunes face a 2018 e de 10 pontos face a 2012. A UNESCO registou 162 assassinatos de jornalistas e trabalhadores do sector da comunicação em 2022 e 2023, traduzindo-se num aumento de 38 por cento face a 2020 e 2021. Para esta subida, a agência das Nações Unidas (ONU) destaca o impacto das mortes em zonas de conflito que, com 44 mortes em 2023, atingiu o número mais alto desde 2018. Nos países que não estão a viver um conflito armado, “houve um pico significativo em 2022, com 60 assassinatos, o número mais alto alguma vez registado pela UNESCO”, que no ano seguinte contrastou com o total anual (30) mais baixo desde 2008. Em 2022, o México foi palco do maior número de assassinatos de jornalistas, com 19 casos, seguindo-se Ucrânia (11) e Haiti (nove), enquanto no ano passado a Palestina registou 24 mortes de jornalistas, à frente de México (sete) e Guatemala (cinco). Desde o início deste registo pela UNESCO, em 2006, apenas 210 casos foram considerados resolvidos, num tempo de espera médio de quatro anos. Num comunicado que acompanha o relatório, a directora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, pediu aos Estados-membros para “fazerem mais para assegurar que estes crimes nunca passam impunes”. “Em 2022 e 2023, um jornalista foi assassinado a cada quatro dias apenas por fazer o seu trabalho de procurar a verdade. Para a vasta maioria destes casos, ninguém será responsabilizado”, afirmou. A responsável acrescentou que “acusar e sentenciar estes perpetradores é uma alavanca enorme para prevenir futuros ataques a jornalistas”. Leia mais… Você pode gostar também Gabão realiza primeiras eleições pós-golpe de Estado Trump na reabertura da catedral de Notre-Dame Ramadão começa sem cessar-fogo em Gaza PROTESTOS PÓS-ELEITORAIS: Venezuela reforça patrulhamento militar JORNALISTASPalestinaUNESCO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Morreu músico Quincy Jones Próxima artigo Nyusi felicita Presidente eleito do Botswana Artigos que também podes gostar Dia do Jazz marcado por diversos eventos em Maputo Há 2 dias Cardeal italiano condenado por fraude renuncia à presença no Conclave Há 2 dias CCFM: O “elefante branco” da cooperação cultural? (1) Há 2 dias Apagão deixa vários países europeus às escuras Há 3 dias Vinte mil pessoas visitaram túmulo do Papa Francisco Há 4 dias Artistas moçambicanos em destaque no Festival Makoti Há 6 dias