Quarta-feira, 12 Fevereiro, 2025
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Propõe-se interrupção das aulas

Por Jornal Notícias
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A CIRCULAÇÃO de alunos durante o período de manifestações no país, caracterizadas por confrontos entre a Polícia e a população tem preocupado organizações da sociedade civil, que sugerem a interrupção das aulas até que a ordem e segurança sejam repostas.

Para o Movimento de Educação Para Todos (MEPT), uma agremiação que luta em prol da educação inclusiva e de qualidade, a salvaguarda do direito à vida deve ser prioridade em relação ao da educação.

Ademais, a organização afirma que durante este período de instabilidade, em que vários serviços estão paralisados, incluindo o transporte, há mais dificuldades para os menores se deslocarem às instituições de ensino, especialmente nas áreas urbanas.

As organizações tomam como exemplo a necessidade de manter os petizes em casa, a morte de um aluno em Magoanine, cidade de Maputo quando regressava da escola.

Já em Tete, um grupo de alunos, ao notar actos violentos fugiu em debandada, correndo risco de se ferir ou morrer atingidos por balas ou pedras.

Assim, o MEPT apela para a implementação de medidas que garantam a segurança de todos estudantes e professores, tanto dentro quanto fora dos estabelecimentos de ensino para a retoma das actividades.

Por sua vez, o Centro de Aprendizagem e Capacitação da Sociedade Civil (CESC) para além de defender a paralisação das aulas, exorta ao sector da Educação a divulgar um plano de recuperação das aulas perdidas não só durante estas manifestações, como também no decurso da campanha eleitoral, em que alguns professores não se fizeram à escola porque compunham as mesas de voto.

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