Internacional Senegaleses votam por reformas em eleições antecipadas Por Jornal Notícias Há 11 meses Criado por Jornal Notícias Há 11 meses 612 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 612 OS senegaleses votaram ontem nas eleições legislativas antecipadas convocadas pelo Presidente, Bassirou Faye, que dissolveu o Parlamento a 12 de Setembro, e que busca, neste escrutínio, obter uma maioria clara para levar por diante a sua ambiciosa agenda de reformas. Os cerca de 7,3 milhões de eleitores inscritos irão eleger 165 deputados, para um mandato de cinco anos, ao qual concorrem 41 partidos e coligações. As eleições decorrem num cenário de forte bipolarização que opõe o actual chefe de Estado e o primeiro-ministro, Ousmane Sonko, ao anterior Chefe de Estado, Macky Sall. Faye dissolveu a Assembleia Nacional invocando dificuldades de colaboração com o Parlamento liderado pela oposição. As anteriores eleições legislativas se realizaram em Julho de 2022 e, de acordo com a Constituição senegalesa, o chefe de Estado pode dissolver a Assembleia Nacional após dois anos da eleição do Parlamento, um prazo que foi atingido a 12 de Setembro. Na base da dissolução do Parlamento está a tentativa do Presidente e do primeiro-ministro alcançarem uma maioria parlamentar que permita ao partido Patriotas do Trabalho, da Ética e da Fraternidade (PASTEF), liderado por Sonko, pôr em prática profundas reformas na governação, na justiça e nas instituições legislativas. Na anterior Assembleia Nacional o PASTEF tinha apenas 23 lugares e o objectivo é executar uma transformação política no país, mantendo a dinâmica de mudança que levou Faye a derrotar logo na primeira volta das eleições presidenciais Amadou Ba, o candidato escolhido por Macky Sall, que estava impossibilitado pela Constituição de concorrer a um terceiro mandato. A polarização no Senegal coloca o PASTEF contra a coligação da oposição Takku Wallu Senegal (Defender o Senegal, em wolof), uma aliança entre a Aliança para a República (APR), de Sall, e o Partido Democrático Senegalês (PDS), fundado pelo seu antecessor na chefia do Estado, Abdoulaye Wade. As outras formações concorrentes com possibilidade de se intrometerem na luta política são a coligação Jàmm Ak Jariñ (Paz e Prosperidade), liderado pelo antigo primeiro-ministro Amadou Ba, e a coligação Samm Sa Kaddu (Manter a palavra), de Barthélémy Dias, presidente da Câmara de Dacar. Leia mais… Você pode gostar também Líder rebelde nomeado PM interino da Síria Trump declara emergência em Washington DC Centenas de sudaneses morrem envenenados ÁFRICA: Uso de crianças-soldado contribui para estagnação da economia ELEIÇÕESREFORMASSenegal Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior GUERRA NO SUDÃO: Deslocadas vítimas de exploração sexual Próxima artigo SN premeia estudantes em Tete Artigos que também podes gostar Presidente do Madagáscar denuncia “tentativa ilegal de tomada do poder” Há 21 horas Prémio Nobel da Paz para María Corina Machado Há 3 dias Líderes mundiais aplaudem acordo de paz entre Israel e Hamas Há 4 dias Primeiro-Ministro francês demitiu-se Há 7 dias SISMO NAS FILIPINAS: Número de mortos sobe para 72 Há 2 semanas Presidente de Madagáscar dissolve Governo Há 2 semanas