DestaqueEditorial EDITORIAL Por Jornal Notícias Há 3 semanas Criado por Jornal Notícias Há 3 semanas 277 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 277 Dois acontecimentos marcaram a semana prestes a findar: a comunicação do Chefe do Estado à Nação sobre a situação político-social do país, caracterizada por manifestações violentas em repúdio dos resultados eleitorais, e a qualificação da Selecção Nacional de Futebol à fase final do CAN, pela segunda vez consecutiva.Vamos por partes. Embora o Presidente tenha abordado, anteriormente e em várias ocasiões, o tema das manifestações, desta vez o fez de forma específica escalpelizando todos os seus contornos. Lamentou as mortes de civis e agentes da autoridade e destruição do património, com consequências negativas para a economia e imagem do país aos olhos dos investidores. Nesta intervenção, um dos pontos mais salientes, quanto a nós, foi a promessa de uma abordagem pacífica das manifestações ao convidar os quatro candidatos presidenciais à mesa para um debate à busca de saídas para a estabilização do país. Entretanto, no derradeiro jogo diante da Guiné-Bissau, os “Mambas” confirmaram, na terça-feira, a esperada qualificação para a fase final do CAN de Marrocos, gerando os mais variados sentimentos e comoções, desde logo o sabor a desforra de um empate em Março de 2019, precisamente diante dos “Djurtus”, que nos afastou da edição do Egipto; até à indisfarçável acidez do seleccionador guineense, Luís Boa Morte, que se recusou a felicitar o seu colega de profissão, Chiquinho Conde. Mas, mais do que garantir uma qualificação para o CAN de 2025, os “Mambas” voltam de Bissau com um oásis emocional para amortecer a tensão do tecido social moçambicano, gerada precisamente neste período pós-eleitoral, ou não fosse o futebol o verdadeiro “ópio do povo”, e nem fosse o futebol o elemento que aglutina génios desavindos. Segunda consecutiva e a sexta da história de Moçambique, esta qualificação é o cúmulo de uma animada disputa no Grupo “I”, do qual também faziam parte Mali, Guiné-Bissau e o vizinho Eswatini, tendo ficado comprovada a paridade do valor da nossa selecção com o melhor do que se pratica em África, uma mescla de jogadores temperados entre os que disputam o Moçambola e outros que, na sua maioria, actuam nos vários campeonatos pelo mundo. Para lá da concretização e do feito de pertencer às 24 melhores selecções africanas que vão desfilar no Reino do Marrocos, os “Mambas” transformaram em substância as ideias-chave do seu seleccionador nacional que defende uma participação reiterada e ininterrupta de Moçambique nas principais provas continentais da modalidade rainha. Depois de passarmos à fase de grupos de um CHAN, de dois empates impostos ao Egipto e ao Gana no CAN da Costa do Marfim e de uma segunda qualificação consecutiva para uma fase final da maior festa do futebol de África, não só deixa de fazer sentido uma discussão sobre a renovação do seleccionador nacional – como aquela que se arrastou até Julho – como agora se justifica maior envolvimento em torno dos “Mambas”, certamente que mais do índole económico e logístico. Com este patamar consolidado, o seguinte começa já agora, com a preparação do CAN de Marrocos, que se espera melhor que o da Costa do Marfim.Vamos a isso? Você pode gostar também PR inaugura estância na Ponta Mbembene Desconhecidos saqueiam lojas na Shoprite PR anuncia pagamento do 13.º salário Dezasseis feridos deram entrada no HCM vítimas de tumultos DESTAQUESEDITORIAL Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Manifestantes paralisam mercado Zimpeto Próxima artigo Pesca ilegal ameaça extinguir camarão Artigos que também podes gostar Notícias Há 35 minutos Moçambique quer elevar competitividade do café Há 1 hora Procuradoria desafiada a conter crime organizado Há 1 hora Nível das manifestações tende a ser preocupante Há 1 hora Chefe do Estado reúne-se com muçulmanos e CTA Há 19 horas Manifestantes bloqueiam estradas em Maputo e Matola Há 20 horas