Política COBERTURA DE MANIFESTAÇÕES: Imprensa deve informar com equilíbrio e isenção Por Jornal Notícias Há 5 meses Criado por Jornal Notícias Há 5 meses 810 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 810 A IMPRENSA deve actuar com equilíbrio, rigor e responsabilidade durante a cobertura das manifestações que ocorrem no país, bem como de outros fenómenos de instabilidade política para não favorecer interesses de partes em crise. O pensamento foi partilhado pela professora universitária Benilde Matsinhe, em declarações ao “Notícias”. Ela fala também sobre a importância e o poder de influência da comunicação social em contextos de tensão. A fonte sublinha igualmente que o momento actual do país, marcado por protestos violentos, é muito fértil para a intensificação da desinformação. Por essa razão, entende que o trabalho dos jornalistas deve, mais do que nunca, privilegiar a rigorosa confrontação de dados para o apuramento da verdade, seguindo os princípios da ciência jornalística. “Devemos garantir muito equilíbrio no que se noticia, principalmente, nos momentos em que vivemos. É fundamental assegurar a fidelização das informações, e o papel do jornalista é de informar baseando-se nesses princípios. Buscar fontes credíveis que não detenham outros interesses na informação que vai dar”, referiu. Acrescentou que a imprensa deve conservar o seu princípio de imparcialidade para, na cobertura destes acontecimentos, nunca se transformar em parte do problema. “No processo informativo não podem existir tendências, principalmente pela situação de crise pós-eleitoral em que vivemos. A ‘media’ joga um papel importante, e o seu único posicionamento deve ser a imparcialidade para não confundir o público com o seu grande poder de influência”, expressou. Por outro olhar, advertiu ainda que o país precisa de extinguir a justificação de existência de interferência externa para cobrir os vários desvios cometidos em Moçambique, sobretudo, quando se fala no respeito pelas liberdades e nos assuntos políticos. “Existe sempre a ideia de uma mão externa em Moçambique, devemos ultrapassar este fantasma. Este argumento existe em tudo, quer para os direitos humanos, liberdade de expressão, as revoltas. É preciso abstermo-nos desse olhar”, disse. Leia mais… Você pode gostar também Frelimo promete educação de qualidade Ministra dos Negócios Estrangeiros recebe director da UN-Habitat SADC tem 43 milhões de dólares para lidar com El Niño SEGUNDO OSSUFO MOMADE: Congresso da Renamo materializa democracia COBERTURAJORNALISTASManifestações Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior ÉPOCA CHUVOSA: Casas em risco de desabar Próxima artigo MOBILIDADE EM MAPUTO: BRT busca consultor para construção de hangar Artigos que também podes gostar Esperança Bias trabalha desde hoje em Manica Há 26 minutos Embaixador dos EUA destaca relações económicas com Moçambique Há 1 dia Índia disponibiliza simulador de tiros à Infantaria das FADM Há 1 dia Talapa felicita trabalhadores pelo 1.º de Maio Há 1 dia Aprovados instrumentos para o avanço do Diálogo Político Há 2 dias Daniel Chapo dirige Diálogo Político Nacional Há 2 dias