DestaqueNacional Procuradoria desafiada a conter crime organizado Por Jornal Notícias Há 5 meses Criado por Jornal Notícias Há 5 meses 744 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 744 A CONTENÇÃO do alastramento de graves infracções associadas à criminalidade organizada apresenta-se como um dos principais desafios com que o Ministério Público tem de lidar na actualidade. O alcance deste objectivo passa pelo reforço da capacidade das instituições decisivas que incluem os gabinetes centrais de combate à criminalidade organizada e transnacional e de combate à corrupção e recuperação de activos. Este posicionamento foi defendido ontem pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, ao empossar o novo procurador-geral da República, Américo Letela, e a juíza-conselheira do Tribunal Supremo, Maria de Fátima Fonseca. Na ocasião, o Chefe do Estado exortou ao novo procurador a garantir também que o Ministério Público seja mais assertivo nos processos e acusação de crimes que atentam contra a segurança do Estado e a apostar na celeridade processual melhorando a articulação com outras instituições públicas e sociedade civil, sobretudo, na luta contra a criminalidade. “Neste caso particular, importa reforçar e aprimorar a cooperação internacional através da aprovação de instrumentos legais nacionais e internacionais e de cooperação jurídica e judiciária”, disse. Nyusi defendeu ainda a necessidade de se promover capacitação permanente dos magistrados e dos agentes do Serviço Nacional de Investigação Criminal nas diversas áreas de intervenção, por se afigurar elemento-chave para a prevenção e combate à corrupção e branqueamento de capitais, terrorismo e a criminalidade organizada. “Mostra-se, por conseguinte, urgente uma reflexão sobre a necessidade ou não da criação de escolas de formação específica para o Ministério Público e SERNIC como forma de melhorar o desempenho destes sectores”, frisou. À nova juíza-conselheira do Tribunal Supremo, Nyusi lembrou que a modernização da justiça tornou-se compromisso inadiável para o país. Neste contexto, apelou ao reforço dos pilares que sustentam a democracia, enfatizando o papel dos tribunais na pacificação social. Entretanto, em declarações a jornalistas, o novo procurador-geral classificou o branqueamento de capitais como grande desafio com que a instituição continuará a lidar. “Assim, urge a tomada de medidas mais arrojadas, porque sentimos que há muita retirada ilegal de capitais e isso empobrece as finanças do Estado. Por exemplo, temos alguns processos a correr e constatámos acima de 800 milhões de dólares expatriados ilegalmente“, disse Letela. Leia mais… Você pode gostar também Manifestações resultam em 10 mortos no país BAD disponível para continuar apoio ao país SEGUNDO A ORDEM DOS ADVOGADOS: Morosidade e procuradoria ilícita minam acesso à justiça Tribunal de Contas vai melhorar gestão de fundos EMPOSSADOFILIPE NYUSIPGR Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Nível das manifestações tende a ser preocupante Próxima artigo Moçambique quer elevar competitividade do café Artigos que também podes gostar “Continuadores” saúdam trabalhadores Há 4 minutos Ataque terrorista faz duas vítimas mortais no Niassa Há 24 minutos 1.º DE MAIO: PR apela à responsabilidade colectiva Há 42 minutos Ministra do Trabalho reitera que aumento salarial dependerá da situação económica Há 2 horas Aprovados instrumentos para o avanço do Diálogo Político Há 16 horas MEC preocupado com a expansão do sistema educativo Há 19 horas