NYUSI AOS FORMADORES DO ENSINO TÉCNICO: Transformar institutos em centros de produção

OS formadores do Ensino Técnico-Profissional, que beneficiaram recentemente do aprofundamento dos conhecimentos em tecnologia agrária no Brasil, devem usar os conhecimentos adquiridos para transformar as instituições deste subsistema de ensino em centros de produção. 

Este apelo foi feito ontem pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, na recepção dos 75 formadores de diferentes instituições técnicas do país que acabam de aperfeiçoar conhecimentos e habilidades técnicas em matérias de mecanização agrícola, análise de solos, fertilização, sistemas de irrigação e agro-pecuária.
Na ocasião, Nyusi disse que os profissionais devem ser capazes de usar os conhecimentos adquiridos para transformar os institutos técnico-profissionais em centros de produção de conhecimentos e de alimentos indispensáveis para a vida da população.
“Gostaríamos que dessem muito de si, formassem talentos e, ao mesmo tempo, incentivarem os vossos formandos a fazerem aquilo que aprenderam pessoalmente. Terra existe, só precisamos de animais, equipamento e conhecimentos para reduzir alguns problemas de produção”, disse.
Acrescentou que é necessário fazer valer o trabalho, confiança e apoio prestado por diferentes organizações durante a formação deste grupo, através da expansão da qualidade dos estudantes, melhoramento institucional, manutenção e conservação dos institutos.

O Chefe do Estado vincou que a formação dos formadores em processo de irrigação gota a gota, experimento de fruteiras, produção e estudo sobre a qualidade do leite, métodos de colheita, higienização e alimentação do gado, mecanização agrária e bioinsumo enquadra-se nas reformas do ensino técnico-profissional que visam fornecer quadros mais qualificados ao mercado laboral. Por sua vez, os formadores afirmaram que o ensino dos técnicos brasileiros possibilitou o aperfeiçoamento de vários métodos de produção, com destaque para o uso do pseudocaule no combate aos vermes que atacam aves e bovinos, extracção da urina de vaca para melhorar a eficiência da germinação e evitar pragas dos solos.
“Ao empregar estas técnicas, melhoraram a produção nos locais onde os institutos estão inseridos e arredores. Percebemos igualmente que os institutos brasileiros servem como centros de desenvolvimento agrícola e tecnológico das comunidades que se dedicam à actividade agro-pecuária”, afirmou a formadora Maria Dança.

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