Nacional Moçambique referência no controlo da influenza Por Jornal Notícias Há 4 meses Criado por Jornal Notícias Há 4 meses 698 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 698 O PAÍS tornou-se referência internacional no controlo e gestão da influenza aviária, facto que poderá levar alguns países a virem buscar a experiência das autoridades veterinárias nacionais na área de sanidade animal. O reconhecimento surge depois de o sector de Desenvolvimento Pecuário ter conseguido travar o alastramento da doença, após os episódios que assolaram um aviário no distrito de Morrumbene, na província de Inhambane, em Outubro de 2023. A eclosão da influenza aviária terá forçado, na altura, ao abate e incineração de mais de 45 mil poedeiras e quantidade não especificada de ovos produzidos em uma unidade avícola. Segundo o chefe do departamento da Pecuária na Direcção Provincial da Agricultura e Pescas em Inhambane, Rui Richua, o mundo tem estado a buscar estratégias para acabar com esta doença e o distrito de Morrumbene surge como a experiência única a nível do mundo de conseguir, em pouco tempo, ultrapassar a crise e retomar a produção sem constrangimentos. Explicou que, não obstante os resultados alcançados em Morrumbene, há necessidade de capturar as aves migratórias nas suas zonas de origem, colectar amostras e realizar testes. A medida, segundo a fonte, visa evitar que situações semelhantes voltem a acontecer, por isso está em curso a vigilância epidemiológica passiva, com a produção de relatórios semanais sobre a situação das aves da região. Richua disse que este trabalho ocorre após uma vigilância epidemiológica activa, que consistiu na colecta de 640 amostras de soros e zalcatroas nos distritos que têm contacto com o Oceano Índico. Moçambique faz parte da rota migratória obrigatória das aves que se deslocam entre a Europa e Ásia, passando pela Nigéria, Angola e África do Sul. Para tal, foram treinadas equipas compostas por dois técnicos de cada distrito e dada a novidade da gripe aviária, as autoridades precisaram de se adaptar rapidamente. O treinamento abrangeu ainda 54 criadores, numa acção apoiada pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em questões de biossegurança. O chefe do departamento de Pecuária afirmou que, depois de se comprovar que a área estava livre da doença, o proprietário do aviário afectado foi orientado a fazer o repovoamento, reiniciando com a reintrodução de 15 mil poedeiras de onde foram colhidas novas amostras enviadas ao laboratório cujos resultados deram negativo e em seguida, introduziu-se mais 15 mil poedeiras, totalizando agora 30 mil. Com a contribuição de outros produtores, a província alcançou, em Novembro de 2023, uma produção de 58 mil dúzias de ovos. Com os lotes introduzidos, Inhambane passou a produzir consistentemente desde Janeiro, alcançando 316 mil dúzias de ovos, contra 633 mil dúzias anteriores à eclosão da gripe aviária. Para este mês, espera-se uma produção de 68 a 69 mil dúzias de ovos. Leia mais… Você pode gostar também Isaura Nyusi apela ao respeito pelos idosos Mototaxista morre na ponte Samora Machel Vila de Nicoadala sem água há um mês EDITORIAL INFLUENZA AVIÁRIA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Cimento de construção mais caro ao consumidor Próxima artigo Disponíveis 116 milhões para projectos ambientais Artigos que também podes gostar MEC preocupado com a expansão do sistema educativo Há 7 horas PGR: Esclarecimento da morte de Elvino Dias e Paulo Guambe exige tempo Há 15 horas Aprovada proposta do plano e orçamento para este ano Há 16 horas Comércio passa a operar sem restrições de horário em todo país Há 1 dia ANAMM avalia desempenho das autarquias Há 1 dia Detidos 296 indivíduos por corrupção em 1.378 processos abertos Há 1 dia