Reforçada segurança no sector do comércio  

OS agentes comerciais da urbe estão empenhados em reforçar as janelas e portas dos seus estabelecimentos comerciais, como mecanismo de defesa contra possíveis arrombamentos e saques de produtos por manifestantes.

Montras que outrora eram somente de vidros estão agora reforçadas com estruturas metálicas em quase todas as lojas da baixa da cidade, Maquinino e Esturro, entre outros pontos, com destaque para os de venda de produtos alimentares.

Em causa está o receio de perder os produtos por vandalização, tal como aconteceu com alguns estabelecimentos nos dias 23 e 24 de Dezembro último, onde indivíduos que se consideravam protestantes dos resultados eleitorais protagonizaram criaram danos e prejuízos avultados aos proprietários dos estabelecimentos comerciais e armazéns de produtos.

O comerciante Hanzah Gulab conta que o seu estabelecimento não foi alvo, mas acredita que “não se pode brincar com a sorte, pelo que mais vale prevenir que remediar”, apesar de saber que o trabalho feito só pode minimizar e não evitar por completo a acção dos vândalos.

“O que vimos nos dias passados foi muito triste, por isso estamos aqui a tentar reforçar a segurança com esta estrutura metálica para não facilitar caso decidam voltar  para vandalizar”, disse.

Numa altura em que se vive uma incerteza do que pode vir a acontecer nos próximos dias, torna-se importante a tomada de algumas medidas preventivas para minimizar os impactos dos actos violentos.

O “Notíciais” visualizou ainda longas filas de pessoas nas caixas electrónicas dos bancos comerciais de toda cidade, onde a ideia dominante nos cidadãos é de ter dinheiro em mãos para que no caso de acções violentas de manifestantes possam ter algum valor monetário disponível, visto que a experiência dos dias passados foi caracterizada por encerramento das actividades dos bancos, incluindo o não funcionamento das ATM.

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