DestaqueEconomia DEVIDO ÀS MANIFESTAÇÕES: Avicultores com prejuízos de 300 milhões de dólares Por Jornal Notícias Há 3 meses Criado por Jornal Notícias Há 3 meses 816 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 816 O SECTOR avícola nacional esteve paralisado durante aproximadamente dois meses, como consequência das manifestações violentas ocorridas logo após o anúncio dos resultados das eleições de 9 de Outubro do ano transacto pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). Dados preliminares indicam que esta paralisação forçada gerou prejuízos no sector avícola na ordem dos 300 milhões de dólares a nível nacional. De acordo com Yacub Latif, vice-presidente do Pelouro de Agro-Negócios, Nutrição e Indústria Alimentar na Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), durante as manifestações houve dificuldades para se aceder à matéria-prima, como por exemplo ovos e respectivas incubadoras, deixando, por isso, de existir condições para o desenvolvimento da actividade. Referiu que o cenário foi agravado pela onda de vandalizações e saques de que foram vítimas muitas empresas do sector avícola em vários pontos do país. “A indústria sofreu bastante. Os retalhistas também foram afectados, porque em algum momento não havia rações à venda no mercado. Quando houvesse ração era de qualidade questionável, por falta de alguns insumos. Se reparar, na Região do Grande Maputo em Dezembro o frango vivo era relativamente pequeno que o habitual”, explicou a fonte ao “Notícias”. Yacub Latif não tem dúvidas de que estas manifestações estão a ser prejudiciais à saúde financeira do sector. É neste contexto que o sector privado defende o rápido alcance de consensos para pôr fim a estes eventos, que estão a fragilizar ainda mais a economia do país e das famílias. No seu entendimento, se a situação prevalecer muitas empresas não vão conseguir sobreviver à crise e fecharão as portas, o que poderá implicar a perda de milhares de postos de trabalho. “Se esta situação continuar eu sinto que as empresas e os pequenos avicultores vão perder muito mais dinheiro e alguns podem vir a fechar as portas. É necessário parar com esta agitação para recuperarmos a nossa economia”, finalizou. Leia mais… Você pode gostar também Oceanografia desafiada a elevar produção pesqueira Saúde reforça medidas para controlo do sarampo Dívida externa reduz 1,39 por cento Segundo Presidente Nyusi: União Africana apoia agenda de Moçambique AVICULTURAECONOMIAMANIFESTAÇÕES PÓS-ELEITORAISPOLÍTICAPREJUÍZO Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior CONTENTORES E CARVÃO: Porto de Maputo inicia expansão dos terminais Próxima artigo TRAC retoma cobrança de portagens Artigos que também podes gostar Aprovados instrumentos para o avanço do Diálogo Político Há 13 horas Manuel Soares PCA interino do Moza Banco Há 18 horas Daniel Chapo dirige Diálogo Político Nacional Há 19 horas Dia do Jazz marcado por diversos eventos em Maputo Há 21 horas CTA nega candidatura de Álvaro Massingue Há 22 horas Economia cresce um por cento no primeiro trimestre Há 22 horas