Recreio e Divulgação “MADJONI-DJONI”: Fotografia e arte exploram migração Por Jornal Notícias Há 3 meses Criado por Jornal Notícias Há 3 meses 586 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 586 “MADJONI-DJONI – retratos de mineiros e famílias moçambicanas na África do Sul” é o título de uma exposição fotográfica da autoria de Nuno Silas, que explora a migração laboral moçambicana para a África do Sul, desde o século XIX, e estará patente a partir da próxima semana no Centro Cultural Franco-Moçambicano. O autor retrata e traz à apreciação do público facetas da luta e da esperança de várias gerações de moçambicanos que emigraram para a África do Sul em busca de melhores condições de vida e, nalguns casos, em fuga do recrutamento militar, principalmente para a guerra terminada em 1992, no país. Durante a era do “apartheid” na África do Sul, os trabalhadores enfrentaram exploração extrema e a segregação racial, mas também desenvolveram formas de resistência e reinvenção cultural, que Nuno Sila também retrata na mostra. Através de fotografias, vídeos, instalações e desenhos, a exposição revela a experiência dos migrantes nas minas sul-africanas, destacando práticas culturais como a dança “makwayela”, símbolo de identidade e resiliência. Mais do que um registo histórico, a mostra convida à reflexão sobre os impactos contemporâneos da migração e da luta por dignidade e pertença. Nuno Silas, que nasceu em Maputo em 1988, é um artista visual interdisciplinar e curador que vive entre Alemanha, Moçambique e Portugal. O seu trabalho abrange “performance”, curadoria, investigação artística e académica, reflectindo sobre a identidade moçambicana e o património cultural africano, com intersecções entre arte, política, tecnologia e pós-memória. É doutorando em História e Filosofia da Ciência na Universidade de Évora (Instituto de História Contemporânea) e na Universidade de Leipzig, na Alemanha. As suas fotografias, “performances” e esculturas de grande escala são influenciadas por narrativas pessoais e colectivas, assim como por elementos que sintetizam as dinâmicas culturais da actualidade. Leia mais… Você pode gostar também FESTIVAL MAKOTI: Uma montra da tradição africana Documentário “Monstros de Guitarra” celebra 75 anos de Wazimbo Mucanheia lança “Indústria Extractiva e Conteúdo Local em Moçambique” Monique Seka entre as atracções da 11.ª edição do AZGO ARTEEXPOSIÇÃOMADJONI-DJONINUNO SILA Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior PGR instaura 651 processos ligados às manifestações pós eleitorais Próxima artigo Lesão afasta Geny Catamo do relvado por três semanas Artigos que também podes gostar FESTIVAL MAKOTI: Uma montra da tradição africana Há 2 horas Artistas moçambicanos em destaque no Festival Makoti Há 2 dias Paradona apresenta “Pita Kufa, o Leito da Morte” na Guiné Equatorial Há 5 dias Mia Couto nas celebrações do Dia Mundial do Livro em Portugal Há 6 dias Novas regras dos Óscares permitirão uso de IA generativa em filmes Há 6 dias Treinador Miguel Guambe reflecte sobre liderança em nova obra Há 1 semana