Ciência, Tecnologia e AmbienteInternacionalPolítica Muitos países ainda sem planos de combate as alterações climáticas Por Jornal Notícias Há 3 meses Criado por Jornal Notícias Há 3 meses 592 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 592 Apenas 12 dos 195 países que assinaram o Acordo de Paris sobre o Clima, alcançado em 2015, apresentaram os respectivos planos nacionais para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2035.Esses países representam apenas 16,2 por cento das emissões mundiais de dióxido de carbono – o principal gás com efeito de estufa -, uma percentagem quase igual àquela que provém dos Estados Unidos, onde o actual Presidente, o republicano Donald Trump, já descartou o plano apresentado pelo Governo do seu antecessor, o democrata Joe Biden.Além dos Estados Unidos, os únicos grandes emissores a apresentar objectivos para 2035 foram o Brasil, o Reino Unido e os Emirados Árabes Unidos. Também as Ilhas Marshall, Singapura, Equador, Santa Lúcia, Andorra, Nova Zelândia, Suíça e Uruguai apresentaram os seus planos, mas todos eles produzem menos de 0,2 por cento do dióxido de carbono mundial.O secretário do Clima da ONU, Simon Stiell, afirmou que mais de 170 países informaram ao seu gabinete de que estão a trabalhar nos seus planos nacionais, razão pela qual disse não estar preocupado, sublinhando que a qualidade é mais importante que o cumprimento do prazo.“Faz sentido que se leve um pouco mais de tempo para garantir que esses planos serão de primeira qualidade”, declarou Stiell na semana passada, num discurso político proferido no Brasil, acrescentando que “serão os planos climáticos mais abrangentes alguma vez elaborados”.De cinco em cinco anos, os países devem apresentar planos quinquenais novos e mais sólidos que descrevam os seus planos voluntários para limitar ou reduzir as emissões de gases com efeito de estufa resultantes da queima de carvão, petróleo e gás natural.As mais recentes versões devem ser compatíveis com o objectivo do Acordo de Paris de limitar o aquecimento a longo prazo a 1,5 graus celsius (ºC) acima da era pré-industrial. De acordo com a ONU, o mundo aqueceu 1,3 ºC desde o final do século XIX e está bem encaminhado para aquecer mais 1,8 ºC, o que perfaz um total de 3,1 ºC.O prazo – definido no Acordo de Paris para ser nove meses antes das próximas negociações internacionais sobre o clima, este ano em Belém, no Brasil – é 23:59 na Alemanha (22:59 de Lisboa), onde fica o departamento climático da ONU.Mas, segundo Stiell, o verdadeiro prazo é em Setembro, porque é nessa altura que as Nações Unidas vão avaliar todos os planos e calcular a quantidade de emissões que serão reduzidas e a quantidade de aquecimento futuro que será evitado se os países fizerem o que prometem, observando que “é um grande ‘se’”.A União Europeia e a China deverão ter os respectivos planos concluídos em meados do ano, e a Índia só apresentará o seu objectivo depois de outras grandes nações emissoras o fazerem, indicou o co-fundador da Climate Action Tracker. Foto: Féling Capela Leia mais… Você pode gostar também CAHORA-BASSA: Delegada de candidatura tenta incendiar urna Daniel Chapo dirige Diálogo Político Nacional Autoridade reguladora recomenda revogação e não suspensão da medida tomada pelo INCM Ministra dos Negócios Estrangeiros na Cimeira sobre Energia combate as alterações climáticas Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Combate ao HIV e TB volta a normalidade em Maputo Próxima artigo ÁFRICA: Uso de crianças-soldado contribui para estagnação da economia Artigos que também podes gostar Embaixador dos EUA destaca relações económicas com Moçambique Há 3 horas Índia disponibiliza simulador de tiros à Infantaria das FADM Há 5 horas Talapa felicita trabalhadores pelo 1.º de Maio Há 5 horas Aprovados instrumentos para o avanço do Diálogo Político Há 17 horas Projecto “Mulher na Indústria” atribui 40 bolsas Há 22 horas Daniel Chapo dirige Diálogo Político Nacional Há 23 horas