Ciência, Tecnologia e AmbienteInternacionalPolítica Muitos países ainda sem planos de combate as alterações climáticas Por Jornal Notícias Há 6 meses Criado por Jornal Notícias Há 6 meses 778 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 778 Apenas 12 dos 195 países que assinaram o Acordo de Paris sobre o Clima, alcançado em 2015, apresentaram os respectivos planos nacionais para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2035.Esses países representam apenas 16,2 por cento das emissões mundiais de dióxido de carbono – o principal gás com efeito de estufa -, uma percentagem quase igual àquela que provém dos Estados Unidos, onde o actual Presidente, o republicano Donald Trump, já descartou o plano apresentado pelo Governo do seu antecessor, o democrata Joe Biden.Além dos Estados Unidos, os únicos grandes emissores a apresentar objectivos para 2035 foram o Brasil, o Reino Unido e os Emirados Árabes Unidos. Também as Ilhas Marshall, Singapura, Equador, Santa Lúcia, Andorra, Nova Zelândia, Suíça e Uruguai apresentaram os seus planos, mas todos eles produzem menos de 0,2 por cento do dióxido de carbono mundial.O secretário do Clima da ONU, Simon Stiell, afirmou que mais de 170 países informaram ao seu gabinete de que estão a trabalhar nos seus planos nacionais, razão pela qual disse não estar preocupado, sublinhando que a qualidade é mais importante que o cumprimento do prazo.“Faz sentido que se leve um pouco mais de tempo para garantir que esses planos serão de primeira qualidade”, declarou Stiell na semana passada, num discurso político proferido no Brasil, acrescentando que “serão os planos climáticos mais abrangentes alguma vez elaborados”.De cinco em cinco anos, os países devem apresentar planos quinquenais novos e mais sólidos que descrevam os seus planos voluntários para limitar ou reduzir as emissões de gases com efeito de estufa resultantes da queima de carvão, petróleo e gás natural.As mais recentes versões devem ser compatíveis com o objectivo do Acordo de Paris de limitar o aquecimento a longo prazo a 1,5 graus celsius (ºC) acima da era pré-industrial. De acordo com a ONU, o mundo aqueceu 1,3 ºC desde o final do século XIX e está bem encaminhado para aquecer mais 1,8 ºC, o que perfaz um total de 3,1 ºC.O prazo – definido no Acordo de Paris para ser nove meses antes das próximas negociações internacionais sobre o clima, este ano em Belém, no Brasil – é 23:59 na Alemanha (22:59 de Lisboa), onde fica o departamento climático da ONU.Mas, segundo Stiell, o verdadeiro prazo é em Setembro, porque é nessa altura que as Nações Unidas vão avaliar todos os planos e calcular a quantidade de emissões que serão reduzidas e a quantidade de aquecimento futuro que será evitado se os países fizerem o que prometem, observando que “é um grande ‘se’”.A União Europeia e a China deverão ter os respectivos planos concluídos em meados do ano, e a Índia só apresentará o seu objectivo depois de outras grandes nações emissoras o fazerem, indicou o co-fundador da Climate Action Tracker. Foto: Féling Capela Leia mais… Você pode gostar também PR visita Eswatini Chefe do Estado abre XIV Assembleia Parlamentar da CPLP Putin promulga recrutamento de mais 133.000 pessoas para o Exército RECENSEAMENTO ELEITORAL: Posicionado material para a campanha combate as alterações climáticas Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Combate ao HIV e TB volta a normalidade em Maputo Próxima artigo ÁFRICA: Uso de crianças-soldado contribui para estagnação da economia Artigos que também podes gostar Debate-se integração política e socioeconómica da juventude Há 3 horas Cláudio Hoda novo primeiro secretário da Frelimo em Tete Há 14 horas Frelimo elege primeiro secretário em Tete Há 1 dia Gabinete do Primeiro Ministro aprimora mecanismos de actuação Há 2 dias CNJ defende educação orientada ao trabalho Há 3 dias PR considera juventude prioridade do Governo Há 3 dias