Jornalistas treinados sobre direito à saúde da mulher

QUITÉRIA UAMUSSE, na Cidade do Cabo

O TRATAMENTO e divulgação correctos de matérias ligadas à saúde da mulher, e não só, podem contribuir para ultrapassar os desafios prevalecentes em muitos países africanos, incluindo Moçambique.

Entre os desafios levantados pelos jornalistas que participaram nos últimos dois dias do “Roche Africa Press Day”, destacam-se os tabus que impossibilitam as pessoas a aceder os serviços de saúde, quer para a testagem, quer para o tratamento de doenças.

Ademais, ainda se notam lacunas graves no que diz respeito à prevenção de doenças, sobretudo as sexualmente transmissíveis, como o HIV e HPV, que mais afectam a mulher e que aumentam as chances dela desenvolver o cancro do colo do útero.

Estas lacunas tornam o grupo ainda mais vulnerável, visto que muitos países apresentam fragilidades nos seus sistemas sanitários.

Estas questões foram discutidas ontem, na Cidade do Cabo, África do Sul, pelos jornalistas de diferentes países da região e técnicos do Roche, empresa farmacêutica e de diagnóstico que desenvolve produtos para prevenir e tratar doenças, com maior ênfase para o cancro.

Neste contexto, defende-se maior investimento na educação para saúde, através dos órgãos de comunicação social, quer jornal, televisão, quer as rádios, sobretudo as comunitárias.

Assim, os profissionais de comunicação social saem do “Roche Africa Press Day” comprometidos a usar os seus canais em prol da saúde da mulher e criança, grupos mais vulneráveis no continente.

Ainda ontem, os profissionais da comunicação tiveram a oportunidade de visitar as instalações do Roche, tendo se inteirado das suas intervenções na área de diagnóstico e tratamento do cancro, doença que afecta mais a mulher.

De destacar que este ano o “Roche Africa Press Day” focou a equidade na saúde da mulher.

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