DestaqueNacional Manifestações causam prejuízos incalculáveis ao sector da justiça Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 523 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 523 O ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Mateus Saize, admite que as manifestações violentas estão a causar danos incalculáveis no sector da Administração da Justiça. Saize falava, ontem, em Chimoio, na abertura do ano académico do Centro de Formação Jurídica e Judiciária e do X Curso de Formação Inicial de oficiais de Justiça, assistentes de oficiais de justiça dos tribunais Administrativo, Fiscal e Aduaneiro sobre actos de cartório. Na ocasião, destacou os desafios enfrentados pelo sector que viu tribunais, estabelecimentos penitenciários, procuradorias e esquadras a serem destruídos. Sem avançar o número exacto dos estabelecimentos vandalizados, afirmou que os mesmos foram devastados por manifestantes, o que prejudica a capacidade operativa do sistema judicial. Assegurou, entretanto, que as autoridades estão a trabalhar para recapturar os reclusos que se evadiram das cadeias durante as manifestações. “Temos os números de prisioneiros a monte, mas não vale a pena avançar agora porque todos os dias temos relatos de manifestantes que correm às penitenciárias para libertar os seus comparsas”, explicou. De acordo com o ministro, muitos dos reclusos que escaparam durante os tumultos estão quase a terminar as penas, por isso optaram por se entregar. “Existem também aqueles que, após reflexão, decidiram retornar voluntariamente aos estabelecimentos penitenciários”, acrescentou. O ministro também esclareceu que as fugas não se deram por vontade dos reclusos, mas pela acção de indivíduos mal-intencionados que se faziam passar por manifestantes. Salientou que a situação requer análise profunda sobre os motivos que levam os manifestantes a invadir instituições da justiça. “A nossa preocupação é com os reais interesses de quem está a buscar os reclusos. É necessário investigar os planos concretos por trás desses actos”, ressaltou. Saize destacou a importância de educar a população sobre o respeito da lei e a ordem. “Não é apenas a aplicação da lei que deve prevalecer, mas também a educação, esclarecimento e actos cívicos. A sociedade sem cumprimento da lei está destinada ao caos”, alertou, reforçando que o Governo está empenhado em sensibilizar cidadãos para evitarem comportamentos que atentam contra a segurança pública. “A vossa preparação será determinante para a construção de um Moçambique mais justo e equitativo. Aproveitem cada momento do curso e fortaleçam-se contra actos que minam a confiança do cidadão na justiça”, concluiu. Leia mais… Você pode gostar também Chama da Unidade lançada a 7 de Abril Chefe do Estado visita Zâmbia Alerta para ventos fortes no Sul do país Reabertos quatro dos 12 estabelecimentos encerrados pelo INAE DESTAQUESMANIFESTAÇÕES PÓS-ELEITORAIS Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior VISITA DE TRABALHO À ÁFRICA DO SUL: Chapo e Ramaphosa reforçam cooperação Próxima artigo LAM reestrutura dívida de olhos postos na IATA Artigos que também podes gostar Aprovados instrumentos para o avanço do Diálogo Político Há 13 horas MEC preocupado com a expansão do sistema educativo Há 16 horas Daniel Chapo dirige Diálogo Político Nacional Há 19 horas Dia do Jazz marcado por diversos eventos em Maputo Há 21 horas Lançada primeira pedra das obras de extensão do terminal de contentores Há 22 horas Altos funcionário da LAM com processos na PGR Há 23 horas