DestaqueEconomia PRODUZIDOS NO PAÍS: Setenta por cento de óleo e farinha são fortificados Por Jornal Notícias Há 1 mês Criado por Jornal Notícias Há 1 mês 1,1K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,1K PELO menos 70 por cento das farinhas de milho e trigo, óleo e açúcar produzidos em Moçambique estão fortificados, o que garante uma alimentação mais saudável, sobretudo para a população de baixa renda. Este é o resultado da implementação do programa de fortificação, iniciado em 2016, que contribuiu para que nos últimos seis anos a indústria garantisse 13.1 milhões de toneladas métricas de alimentos enriquecidos. A informação foi prestada sexta-feira pela coordenadora nacional do Programa de Fortificação de Alimentos (CONFAM), Eduarda Mungói, e pelo ministro da Economia, Basílio Muhate, num evento que visava avaliar as actividades desenvolvidas neste âmbito. Na ocasião, Mungói referiu que um dos ganhos do programa é permitir que os alimentos mais consumidos tenham nutrientes e qualidade necessários para o desenvolvimento físico e cognitivo dos cidadãos. Disse que, para além dos produtos referenciados, outro ganho da implementação do programa está no sal iodado produzido internamente, que actualmente corresponde a 50 a 60 por cento. Entretanto, o único desafio prevalecente está nos produtores de pequena escala, que ainda não conseguem colocar no mercado alimentos que correspondem às actuais exigências. Por sua vez, o ministro da Economia referiu que as deficiências de micronutrientes são uma das causas da desnutrição crónica, que em Moçambique afecta 37 por cento de crianças menores de cinco anos. Assim, referiu, o país adoptou esta medida de fortificação de alimentos de consumo massivo para garantir que a população continue a receber nutrientes essenciais através da sua dieta habitual e de forma sustentável. Assegurou que os benefícios do programa se estenderam às áreas rurais e aos grupos vulneráveis, sendo que a tendência mostra potencial de abrangência universal. Explicou que, com a implementação do programa, a CONFAM assistiu mais de 200 indústrias nacionais e estendeu-se a fortificação a 100 pequenas moageiras. Considerou, todavia, a necessidade de aperfeiçoar o quadro legal, decorrendo, neste contexto, a revisão do decreto da fortificação de alimentos com micronutrientes industrialmente processados. Leia mais… Você pode gostar também Trabalhadores reiteram fim de contratos precários Moçambique tem potencial para atrair mais investimento PR condecora 16 personalidades TA deve impor rigor nas contas públicas DESTAQUESECONOMIAPRODUTOS ALIMENTARES Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Total mantém abertura para apoiar Cabo Delgado Próxima artigo ANCHILO, EM NAMPULA: Reposição da circulação evita falta de combustível Artigos que também podes gostar Aprovados instrumentos para o avanço do Diálogo Político Há 14 horas Manuel Soares PCA interino do Moza Banco Há 18 horas Daniel Chapo dirige Diálogo Político Nacional Há 19 horas Dia do Jazz marcado por diversos eventos em Maputo Há 22 horas CTA nega candidatura de Álvaro Massingue Há 22 horas Economia cresce um por cento no primeiro trimestre Há 22 horas