O CONSELHO Municipal de Maputo (CMM) precisa de oito milhões de meticais para repor os sinais de trânsito e semáforos avariados por causa das chuvas e/ou destruídos na sequência das manifestações pós-eleitorais.
A informação foi avançada ontem pelo vereador municipal de Mobilidade, Transportes e Trânsito, Fernando Uache, destacando a conclusão, pela equipa técnica, da avaliação dos bens públicos danificados nas principais vias, com enfoque para as avenidas de Moçambique, Joaquim Chissano e Julius Nyerere.
“Estamos a discutir, em sede da Assembleia Municipal, como é que o projecto de instalação de novos sinais será implementado, com vista a devolver as condições de mobilidade aos automobilistas e facilitar a deslocação dos munícipes”, explicou.
Uache disse que a reposição da sinalização é um processo longo e moroso, daí o apelo aos parceiros de cooperação, sociedade civil e munícipes para trabalharem em parceria com o Conselho Municipal para imprimir maior celeridade.
“O ritmo das intervenções, que incluem a manutenção de semáforos e outros tipos de sinalização rodoviária, está refém do desembolso de parte do financiamento. No entanto, a manutenção dos sinais após a reposição depende da acção de todos”, frisou.
A fonte defendeu a importância de um diálogo social permanente, para evitar a destruição de infra-estruturas públicas, incluindo meios de transporte, porque tais comportamentos retrocedem os esforços da autarquia.
Exortou aos cidadãos a denunciarem a danificação intencional de bens públicos, como forma de monitorizar os actos de vandalismo e furtos na capital do país.