Economia Contrato de gestão da LAM não previa responsabilização Por Jornal Notícias Há 3 semanas Criado por Jornal Notícias Há 3 semanas 866 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 866 ELIAS NHACA O CONTRATO firmado entre o Governo e a Fly Modern Ark (FMA) para a gestão da empresa Linhas Áreas de Moçambique (LAM) não previa mecanismos de responsabilização, o que dificulta a exigência de explicações mais rigorosas sobre os resultados negativos registados na vigência do mesmo. Reconhece-se, no entanto, que a não previsão constituiu uma lacuna do contrato, que desperta a consciência de usar-se este exemplo para melhorar as próximas intervenções. O reconhecimento é de João Matlombe, ministro dos Transportes e Logística, respondendo, ontem, a um pedido de informação formulados pelos deputados sobre detalhes do contrato de gestão da LAM. A FMA, empresa sul-africana, celebrou um acordo para comparticipação na gestão e reestruturação da LAM, em Abril de 2022., com uma validade inicial de um ano, que posteriormente foi estendido por mais seis meses. Pretendia-se, essencialmente, tirar as contas da LAM do vermelho, mas a empresa continuou com um desempenho negativo. O ministro referiu que esta parceria permitiu que fossem reintroduzidos voos em rotas como Maputo-Harare/Lusaka e Maputo- Joanesburgo/Vilankulo/Inhambane, e estabelecida a ligação Beira/Joanesburgo/Beira. “Procedeu-se também à aquisição de um avião cargueiro, práticas que, apesar de visarem o crescimento e diversificação, impactaram negativamente na performance operacional da companhia”, explicou. Em 2021, a LAM registou prejuízos na ordem de 1.4 mil milhões de meticais, ano seguinte as perdas foram de 448.6 milhões, em 2023 atingiram 3.9 mil milhões e no ano transacto fixaram-se nos 2.2 mil milhões de meticais. No entanto, ainda assim, o governando elucidou que as perdas registadas pela LAM são o reflexo de anos de dificuldades acumuladas, não devendo ser imputados apenas à gestão da FMA. Sobre a escolha da FMA, num contexto de alegações de falta de credibilidade da empresa na região Austral de África o ministro argumentou que o Governo não identificou quaisquer informações que prove tal suposição. Leia mais… Você pode gostar também Sector privado favorável à concessão das praias Reacende esperança da agricultura nigeriana Segunda plataforma flutuante do gás do Rovuma prevista para terceiro trimestre NO FÓRUM INDONÉSIA-ÁFRICA: País busca novas parcerias no sector energético DESTAQUESECONOMIAFLY MODERN ARKGESTÃOLAM Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Tribunal anula actos do BdM no Moza Banco Próxima artigo Cirurgias de fendas labiais para 27 crianças Artigos que também podes gostar Moza Banco com resultado bruto de 1,2 mil milhões Há 3 horas Manuel Soares PCA interino do Moza Banco Há 1 dia CTA nega candidatura de Álvaro Massingue Há 1 dia Economia cresce um por cento no primeiro trimestre Há 1 dia Lançada primeira pedra das obras de extensão do terminal de contentores Há 1 dia Aprovada proposta do plano e orçamento para este ano Há 1 dia