Quinta-feira, 1 Maio, 2025
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Governo defende sistema rodoviário moderno e resiliente

Por Jornal Notícias
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O Governo reafirmou a sua determinação de construir e consolidar um sistema rodoviário moderno, seguro e resiliente, capaz de transformar o potencial do território nacional em resultados duradouros.
Esta afirmação é do ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe, que falava ontem no posto administrativo de Lúrio, distrito de Cuamba, durante a cerimónia de lançamento da primeira pedra para a reabilitação e asfaltagem do troço Malemba-Cuamba na Estrada Nacional número 13 (N13), que liga as províncias de Nampula e Niassa.
“Temos plena consciência que os desafios nas infra-estruturas de transporte ainda são muitos”, admitiu, ressalvando que reforçam a determinação de construir e consolidar um sistema rodoviário moderno, seguro e resiliente, capaz de transformar o potencial do nosso território em resultados reais e duradouros”.
Matlombe disse que a construção da rodovia marca o compromisso do Governo com o desenvolvimento económico inclusivo, com a mobilidade segura e com a integração territorial sustentável.
“Nos últimos anos, o Governo de Moçambique tem desenvolvido acções concretas para melhorar as condições de mobilidade de pessoas e bens, especialmente através da reabilitação dos principais corredores rodoviários e da garantia da transitabilidade nas estradas rurais”, disse o ministro, para quem estes esforços visam assegurar o acesso a mercados agrícolas, pesqueiros, turísticos e comerciais, reduzir os custos de transporte, dinamizar a actividade económica e elevar a qualidade de vida das nossas populações.
Destacou o Corredor de Nacala, onde se insere a estrada Malema–Cuamba, reiterando que irá garantir uma ligação rodoviária plena entre as cidades de Nampula e Lichinga, completando o revestimento do lado moçambicano de um corredor que se estende desde o Porto de Nacala até Lusaka, na Zâmbia, passando pelo Malawi.
“Trata-se de um eixo estratégico para o transporte seguro, eficiente e confortável de pessoas e mercadorias, ao serviço da integração regional na SADC”, apontou.
O troço, com 114 km de extensão, será reabilitado e asfaltado num prazo de 24 meses, com um investimento estimado em 24,4 milhões de euros, co-financiado pelo Governo, União Europeia e Banco Africano de Desenvolvimento.

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