Sexta-feira, 2 Maio, 2025
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EDITORIAL

Por Jornal Notícias
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O BALANÇO dos primeiros cem dias de governação, apresentado segunda-feira aos moçambicanos pelo Presidente da República, marca a semana prestes a findar.Trata-se de uma intervenção que evidencia, através de dados estatísticos, o trabalho levado a cabo pelo poder executivo nesta primeira fase para obter resultados que geram mudanças positivas na vida de cada cidadão.

Ao se avaliar os indicadores das realizações em diversos sectores, observa-se que, afinal, é possível fazer-se mais em prol da melhoria da qualidade de vida dos moçambicanos, desde que todos nos entreguemos ao trabalho, onde cada um faz bem a sua parte.

Com efeito, nestes primeiros cem dias foram implementadas acções em diversas áreas, com destaque para infra-estruturas estratégicas para o desenvolvimento, para além da atenção dada à saúde pública, educação e programas de inclusão. Nesta última área evidencia-se a aprovação da Lei do Compromisso para o Diálogo Nacional Inclusivo.

No geral, em 96 indicadores considerados pelo Executivo foi possível cumprir 92, numa situação em que se aguarda pela aprovação do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado para 2025.

Aliás, é facto assente que o arranque deste ciclo de governação decorreu num contexto de emergência de fenómenos sociais e políticos que desafiaram a capacidade de liderança do país.

São disso exemplo os ciclones que assolaram o Centro e o Norte de Moçambique, com milhares de afectados e infra-estruturas destruídas; e as manifestações violentas que eclodiram após o processo eleitoral, cujos prejuízos ainda se contabilizam.

Em concreto, este último cenário foi responsável por uma crispação social sem precedentes e estagnação da economia, o que exigiu uma mudança de planos para atender ao restabelecimento da estabilidade política e social.

Ao que tudo indica, a aposta numa comunicação governamental eficaz foi essencial para dar a conhecer a actuação do Executivo, espelhando o cometimento na prestação de contas àqueles a quem o Chefe do Estado jurou servir e respeitar.

Assim, nestes primeiros cem dias o Executivo de Chapo recuperou a normalidade do país, que dava sinais de estar a andar na contramão dos costumes dos moçambicanos.

A forma como têm sido atendidas as preocupações dos moçambicanos evidencia o compromisso e disposição de enfrentar os obstáculos que surgem pela frente e outros ainda impostos pelas circunstâncias do momento.

Desde o início, a 15 de Janeiro, uma das principais abordagens deste Governo tem a ver com apresentação de respostas concretas e soluções práticas, com ênfase maior na implementação efectiva de medidas conducentes à melhoria da vida das pessoas.

É neste contexto que, no nosso ponto de vista, estes primeiros cem dias sinalizam o renascimento da esperança de se ter identificado o caminho certo para resolver problemas, antigos e novos, que exigem abordagens e soluções eficientes, sobretudo no que diz respeito a reformas arrojadas das instituições públicas.

No entanto, prevalece a consciência de que para manter este ritmo de acções positivas será crucial que o Governo continue a transformar Moçambique, promovendo mudanças estruturantes e trazendo mais justiça social e económica para todos os cidadãos.

Foto: Féling Capela

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