A POLÍCIA da República de Moçambique (PRM) esclareceu que o homicídio do cidadão português, José Pedro da Silva Mourão, ocorrido na última sexta-feira, na província de Maputo, não resultou de uma tentativa de rapto, mas de um roubo que culminou em homicídio agravado.
As investigações, conduzidas em coordenação com o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), revelaram o envolvimento directo do motorista e do segurança da vítima, ambos confessos na execução material do crime.
O porta-voz da PRM, Leonel Muchina, desmentiu a versão inicial que apontava para um ataque externo perpetrado por presumíveis assaltantes armados. Segundo explicou, os indícios recolhidos indicam que o disparo fatal foi efectuado no interior da viatura pelo segurança.
“Não foram encontrados vestígios que sustentem a tese de tiroteio a partir do exterior. Foi recolhido um invólucro de munição de pistola no interior do veículo. Após o crime, os autores transportaram a vítima até um parque da empresa, onde trocaram de viatura e repuseram munições”, afirmou.
De acordo com os depoimentos, na manhã do crime, os suspeitos recolheram a vítima e procederam à recolha de valores monetários nas sucursais da empresa Sotubos, localizadas na Praça dos Combatentes e no Zimpeto, seguindo depois para a Machava, onde consumaram o homicídio, com a intenção de roubar o referido dinheiro.
Prosseguem os trâmites legais junto das autoridades competentes, visando a responsabilização criminal dos implicados.
Empresário português foi assassinado pelo seu motorista e segurança
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