Pelo menos 28 pessoas perderam a vida por malária entre Janeiro e Maio de 2025, na cidade de Maputo. O número representa um aumento de 21 óbitos em comparação com igual período do ano passado, quando haviam sido registados sete óbitos.
Segundo a vereadora de Saúde e Qualidade de Vida no município de Maputo, Alice Abreu, a cidade registou, até à 22.ª semana epidemiológica, um total de 17.660 casos de malária, contra 5.466 notificações feitas no mesmo período de 2024. Trata-se de um aumento de mais de 12 mil casos em apenas um ano.
A maioria dos casos envolve indivíduos com cinco ou mais anos de idade, que totalizam 14.764 infecções. Em crianças dos 0 aos 4 anos foram registados 2.896 episódios. O distrito municipal de KaMavota lidera com 10.738 casos, seguido de KaMubukwana (2.276), KaMfumo (1.498) e Chamanculo (1.391).
De acordo com Alice Abreu, apesar dos números elevados, verifica-se uma redução progressiva dos casos desde o pico registado entre as 10.ª e 12.ª semanas.
“Esta tendência está associada à mudança de estação e às acções de controlo implementadas nos bairros críticos, como a campanha de pulverização intra-domiciliar, bombeamento das águas estagnadas, e as jornadas de limpeza nas valas e nos bairros”, explicou.
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