Internacional Senegaleses votam por reformas em eleições antecipadas Por Jornal Notícias Há 6 meses Criado por Jornal Notícias Há 6 meses 374 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 374 OS senegaleses votaram ontem nas eleições legislativas antecipadas convocadas pelo Presidente, Bassirou Faye, que dissolveu o Parlamento a 12 de Setembro, e que busca, neste escrutínio, obter uma maioria clara para levar por diante a sua ambiciosa agenda de reformas. Os cerca de 7,3 milhões de eleitores inscritos irão eleger 165 deputados, para um mandato de cinco anos, ao qual concorrem 41 partidos e coligações. As eleições decorrem num cenário de forte bipolarização que opõe o actual chefe de Estado e o primeiro-ministro, Ousmane Sonko, ao anterior Chefe de Estado, Macky Sall. Faye dissolveu a Assembleia Nacional invocando dificuldades de colaboração com o Parlamento liderado pela oposição. As anteriores eleições legislativas se realizaram em Julho de 2022 e, de acordo com a Constituição senegalesa, o chefe de Estado pode dissolver a Assembleia Nacional após dois anos da eleição do Parlamento, um prazo que foi atingido a 12 de Setembro. Na base da dissolução do Parlamento está a tentativa do Presidente e do primeiro-ministro alcançarem uma maioria parlamentar que permita ao partido Patriotas do Trabalho, da Ética e da Fraternidade (PASTEF), liderado por Sonko, pôr em prática profundas reformas na governação, na justiça e nas instituições legislativas. Na anterior Assembleia Nacional o PASTEF tinha apenas 23 lugares e o objectivo é executar uma transformação política no país, mantendo a dinâmica de mudança que levou Faye a derrotar logo na primeira volta das eleições presidenciais Amadou Ba, o candidato escolhido por Macky Sall, que estava impossibilitado pela Constituição de concorrer a um terceiro mandato. A polarização no Senegal coloca o PASTEF contra a coligação da oposição Takku Wallu Senegal (Defender o Senegal, em wolof), uma aliança entre a Aliança para a República (APR), de Sall, e o Partido Democrático Senegalês (PDS), fundado pelo seu antecessor na chefia do Estado, Abdoulaye Wade. As outras formações concorrentes com possibilidade de se intrometerem na luta política são a coligação Jàmm Ak Jariñ (Paz e Prosperidade), liderado pelo antigo primeiro-ministro Amadou Ba, e a coligação Samm Sa Kaddu (Manter a palavra), de Barthélémy Dias, presidente da Câmara de Dacar. Leia mais… Você pode gostar também Sarampo mata 17 pessoas em Cabo Delgado Presidente português ouve partidos após queda do Governo Amílcar Cabral é a figura mais importante do país Guerra em Gaza completa 100 dias sem fim à vista ELEIÇÕESREFORMASSenegal Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior GUERRA NO SUDÃO: Deslocadas vítimas de exploração sexual Próxima artigo SN premeia estudantes em Tete Artigos que também podes gostar Vaticano monta chaminé na Capela Sistina Há 4 horas Nasce rede de apoio às vítimas de terrorismo na ONU Há 8 horas Dia do Jazz marcado por diversos eventos em Maputo Há 2 dias Cardeal italiano condenado por fraude renuncia à presença no Conclave Há 2 dias Apagão deixa vários países europeus às escuras Há 4 dias Vinte mil pessoas visitaram túmulo do Papa Francisco Há 4 dias