Grande Maputo Anarquia nos “chapas” parece estar longe do fim Por Jornal Notícias Há 2 meses Criado por Jornal Notícias Há 2 meses 396 Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 396 TOMAR o transporte semi-colectivo de passageiros, “chapa”, na região metropolitana do Grande Maputo, tornou-se tarefa árdua e desgastante para milhares de cidadãos que dependem deste meio para se fazer, diariamente, aos seus destinos. As viagens revelam-se uma verdadeira tortura por causa da anarquia que se instalou nos terminais e paragens, exacerbada durante as manifestações pós-eleitorais. Entre as práticas que se enraizaram, destacam-se o desvio e encurtamentos de rotas, a selecção arbitrária de passageiros, “entrevistas” e especulação de tarifas. A isto, soma-se o desrespeito às autoridades policiais, sinais de trânsito e aos próprios utentes. Como consequência, o tempo de espera nas paragens aumentou e, quando o chapa chega, os passageiros lutam contra o tempo para conseguir um lugar, mesmo que seja em pé, agarrado à barra metálica, entulhados e sem qualquer segurança. Os utentes são ainda forçados a pagar o dobro da tarifa, para além de serem desembarcados longe das suas paragens, porque os operadores assim o decidem. O problema foi agravado com a vandalização de mais de 30 autocarros públicos e de operadores privados durante as manifestações, que antes ajudavam a aliviar as longas filas nos terminais e as enchentes nas paragens. A violência das manifestações também resultou na agressão à Polícia Municipal e associações de transportadores que controlavam a actividade nos terminais rodoviários, situação que deixa impune os operadores, uma vez que os utentes não têm a quem recorrer. Assim, nas manhãs e no fim do dia, os terminais de transporte público transformam-se num campo de batalha, onde o conforto é um luxo que poucos tem capacidade financeira para desfrutar. O “Notícias” escalou terminais rodoviários e ouviu relatos de passageiros que sentem na pele a anarquia que reina nos semi-colectivos de passageiros e constatou as consequências da falta de actuação dos agentes da Polícia, tanto de Trânsito como Municipal, que temem agressões. Leia mais… Você pode gostar também Maputo procura espaços para reassentar vítimas das inundações Incêndio deflagra na Malanga KM-15/NKOBE: Reabilitação da estrada paralisada há semanas TRATAMENTO DA TUBERCULOSE: Índices de abandono preocupam sector da Saúde ANARQUIACHAPASREPORTAGEM Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Navio de combustíveis chega hoje a Cabo Delgado Próxima artigo Passageiros largados à sua sorte Artigos que também podes gostar “Grossista” do Zimpeto reabre hoje Há 8 horas Homem encontrado morto junto à linha férrea no “Jardim” Há 1 dia Incêndio destrói mercearia em Marracuene Há 1 dia SENSAP recupera dois corpos em Maputo Há 2 dias Manhique exige maior interacção com munícipes Há 2 dias Tráfego condicionado na rua das Mahotas Há 2 dias