DestaqueProvíncia Em Foco MISA pede investigação sobre tortura a jornalistas em Cabo Delgado Por Jornal Notícias Há 1 semana Criado por Jornal Notícias Há 1 semana 1,1K Visualizações Compartilhar 0FacebookTwitterPinterestEmail 1,1K Ο MISA Moçambique solicitou ao Ministério da Defesa Nacional (MDN) que investigue e se pronuncie sobre os fundamentos legais operacionais que sustentaram os actos de “tortura psicológica, intimidação e confisco temporário de material jornalístico” perpetrados por agentes das Forças de Defesa e Segurança (FDS), na semana finda, contra um grupo de 16 jornalistas nacionais, no distrito de Macomia, província de Cabo Delgado.“Conforme relatam os denunciantes, no âmbito de uma missão profissional organizada a convite da Administração Nacional de Estradas, os referidos jornalistas, provenientes de diversos órgãos de informação com representação em Pemba, encontravam-se em deslocação ao distrito de Mueda para realizar a cobertura jornalística das obras de asfaltagem no troço Mueda-Negomano, integrado no Corredor de Desenvolvimento de Mtwara”, refere o comunicado do MISA.Na quinta-feira, 26 de Junho de 2025, lê-se na nota, o grupo fez uma paragem no distrito de Macomia, onde decidiu entrevistar o administrador distrital, Tomás Badae, sobre o processo de reconstrução da vila, afectada por sucessivos ataques terroristas. “Após a entrevista, os jornalistas solicitaram autorização ao administrador para captar imagens de infra-estruturas destruídas, como a Secretária Distrital e a residência oficial do próprio administrador. A autorização foi concedida de forma clara e sem restrições. Contudo, ao dirigirem-se à residência do administrador, actualmente ocupada por elementos da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), a equipa foi interpelada por cerca de cinco agentes, entre fardados e à paisana e os jornalistas informaram aos elementos da UIR que havia autorização da autoridade administrativa para a recolha de imagens, mas reconhecendo que a filmagem só poderia ser realizada mediante anuência dos militares, e sem que estes fossem captados nas imagens”.Entretanto, os agentes da UIR teriam alegado que não podiam autorizar sem antes obter ordens do seu superior hierárquico, o qual, no momento, encontrava-se ausente.“Já em Miangaleua, cerca de 70 quilómetros de Macomia, os jornalistas foram, mais uma vez interpelados por um contingente das Forças de Defesa de Moçambique que ordenaram a retirada dos jornalistas da viatura, recolheram os documentos, ordenaram que ficassem em fila e foram fotografados. Parte do material de trabalho foi temporariamente confiscado, sem apresentação de qualquer mandado ou justificativa legal. O grupo foi, de seguida, obrigado a regressar à vila de Macomia, onde foi submetido a interrogatórios e tortura psicológica por elementos da FDS”, denunciou o MISA. Foto: Arquivo Leia mais… Você pode gostar também LEI DO CONTEÚDO LOCAL: Multinacionais devem declarar necessidades Ritos de iniciação ainda preocupam Esperados 350 mil turistas nas festas País confirma casos de varíola dos macacos Cabo DelgadoDireitos HumanosJORNALISTASMISATORTURAUIR Compartilhar 0 FacebookTwitterPinterestEmail Artigo anterior Proposta da Lei de Estrada em debate Próxima artigo Morreu Antoninho Duba-Duba Artigos que também podes gostar Aumentam casos de abandono parental Há 5 horas Pai e filho julgados por tentativa de rapto de Junaide Lalgy Há 5 horas Cinco mil operários serão formados até 2028 Há 5 horas Rotary Club reforça apoio a famílias vulneráveis Há 6 horas Prostituição infantil inquieta residentes do Albazine Há 6 horas Mais de 350 moçambicanos formados no Reino Unido Há 6 horas