Moçambique está em risco de ser banido do comércio internacional de algumas espécies florestais em vias de extinção, por incumprimento das normas de exportação.
Maior detentor mundial do pau-preto, com elevado valor no mercado internacional, o País tem vindo a registar focos de contrabando deste recurso florestal devido à fragilidade na fiscalização.
O alerta é da Autoridade Científica da Cites- uma Convenção Internacional que regula o comércio de produtos faunísticos, florestais e seus derivados, que aponta a proliferação do pau-preto nos grandes mercados sem rastreio do Governo.
Ernesto Witimane Júnior, do Departamento de Floresta da Universidade Eduardo Mondlane, afirmou, citado pela Rádio Moçambique, que o contrabando do pau-preto exige a tomada de medidas urgentes para a retenção de receitas aos cofres do Estado.
A informação foi partilhada esta segunda-feira, na cidade de Lichinga, num seminário de divulgação de regulamento da Convenção Internacional do comércio produtos florestais e faunísticos para uma exploração sustentável.
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