Sexta-feira, 14 Novembro, 2025
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CAMPANHA AGRÍCOLA 2025-2026: Capital do país prevê produzir mais de duzentas mil toneladas

Por Jornal Notícias
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A CIDADE de Maputo prevê produzir cerca de 208,170.4 toneladas de culturas diversas na campanha agrícola 2025-2026, através da massificação da assistência técnica aos produtores, com o objectivo de incrementar a produção, impulsionando a economia e a segurança alimentar.
A informação foi avançada ontem, pelo representante do secretário de Estado da capital do país, Élio Mudender, no lançamento da campanha, realizado no bairro Chali, distrito municipal KaTembe, num acto que juntou camponeses de KaTembe e Matutuíne.
“Do total planificado, 200,930.4 toneladas serão de hortícolas, 5453 de raízes e tubérculos, 1,532.9de leguminosas e 252 de cereais. A produção será colhida entre quatro a oito ciclos e corresponderá a uma área acumulada de 8,632 hectares”, explicou Mudender.
O responsável acrescentou que mais de 14 mil produtores terão assistência técnica de extensionistas, financiada pelo Governo, uma estratégia que visa aumentar a produtividade em um por cento em relação à campanha anterior.
“No ano passado, mais de 12 mil agricultores beneficiaram de acompanhamento profissional, o que permitiu elevar a produtividade a um por cento. Esperamos, no próximo ano, um acréscimo de dois”, referiu.
Sob o lema “Trabalhar a Terra e Criar Riqueza para Moçambique”, a campanha reafirma o compromisso do Governo em fortalecer o sector agrário como pilar do desenvolvimento económico, da segurança alimentar e do bem-estar dos cidadãos.
“A agricultura continua a ser a base da economia nacional e fonte de sustento para a maioria das famílias moçambicanas. É na terra que reside a nossa força, identidade e a esperança de um futuro melhor”, concluiu Mudender.
Os camponeses, por seu turno, manifestaram esperança de dias melhores e pediram reforço de material agrícola para dinamizar a produção.
Cláudia João, produtora de arroz numa extensão de 10 hectares, relatou as dificuldades que enfrenta.

“Não temos luvas, e quando plantamos contraímos lesões nos dedos, pois no mesmo espaço cresce caniço. Também não temos botas e carecemos de tractores. Cultivamos com o pouco que temos, mas gostaríamos de ter apoio para duplicar a produção”, disse.

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