O ESCRITOR Lucílio Manjate é candidato à secretário-geral da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO), cuja eleição deverá acontecer no presente semestre, durante a realização da Assembleia-Geral.
De acordo com os estatutos da AEMO, a eleição acontece uma vez em cada três anos, salvo por razões extraordinárias, tempo que normalmente dura o mandato à frente dos interesses dos autores moçambicanos.
Lucílio Manjate terá como adversário o escritor e actual secretário-geral, Carlos Paradona, que recentemente disse ao “Notícias” estar disponível para um segundo mandato.
Também crítico e professor de Literatura, Lucílio Manjate prefere apresentar as linhas do seu manifesto eleitoral no momento oportuno, isto nas vésperas das eleições internas.
Entretanto, avançou que a AEMO está estagnada e precisa acompanhar e acolher o “boom” literário moçambicano a nível nacional e internacional. “Isto faz-se com a inclusão de todos os autores e parceiros que querem ver a literatura moçambicana no mapa das grandes obras, como ela merece”, justificou.
O autor acrescentou ainda que pretende trazer na instituição uma inovação em termos de programas e outras acções relevantes, bem como consolidar o legado da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO), “porque a associação tem uma memória”.