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Sexta-feira, 29 - Março, 2024

Carnes nos mercados: Arranca nova campanha de combate à venda inadequada

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A INSPECÇÃO Nacional das Actividades Económicas (INAE), o Conselho Municipal da Cidade de Nampula e o sector de pecuária iniciaram semana passada a segunda fase da campanha conjunta de combate à venda de carne bovina, caprina e suína, incluindo peixe e marisco, em condições inadequadas nos mercados da urbe, sobretudo informais, pondo em risco a saúde pública.

O delegado provincial da INAE em Nampula, Hélio Rareque, explicou que a campanha não só consiste na sensibilização dos comerciantes a observarem as condições mínimas de higiene, na conservação e venda de carne, como também no acompanhamento do processo de abate, transporte e comercialização.

“Tratando-se de uma situação preocupante e que acontece há bastante tempo, daí que decidimos fazer um trabalho envolvendo outras instituições, incluindo o próprio Município, porque entendemos que não se pode pôr em risco a vida dos consumidores de forma contínua”, disse Rareque.

O responsável acredita que com o envolvimento de outros sectores na implementação da campanha o cenário possa vir a mudar para melhor, requerendo para isso muito empenho.

A primeira fase da campanha realizou-se em Maio e porque não terá surtido os efeitos desejados desencadeou-se esta segunda, num trabalho que se pretende permanente, tendo em conta a persistência da venda, sobretudo de carne, em condições que põem em causa a saúde pública.

Aliás, o Departamento de Pecuária na Direcção Provincial de Agricultura e Segurança Alimentar assegura que nunca deixou de estar atento àvenda de carne em condições degradantes nos mercados informais na cidade, contudo o negócio continua a ser desenvolvido.

Os vendedores de carne reconhecem as condições inadequadas em que desenvolvem o seu negócio, não só por estarem ao ar livre, mas também pelo facto de os produtos e o local de venda não reunirem condições higiénicas, porém culpam ao Conselho Municipal, que alegadamente continua a não criar locais apropriados para exercerem a sua actividade. 

De referir que na maior parte dos locais de venda não se sabe onde a carne foi abatida e como ela é conservada e transportada até chegar ao comprador, para além de ficar exposta em locais próximos da imundície, o que concorre para a contaminação do produto.

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