19.2 C
Maputo
Quarta-feira, 27 - Março, 2024

“DEZEMBRO VERMELHO”: Iniciativa alarga reflexão resposta ao HIV/Sida

+ Recentes

Troço Montepuez-Mueda int...

Brigadista assassinado na...

Ponte de Baltimore colaps...

Prevalece chuva forte e t...

O CONSELHO Nacional de Combate à Sida (CNCS) lança hoje a campanha “Dezembro Vermelho”, com o objectivo de proporcionar um mês de reflexão sobre a resposta à doença.

O acto terá como palco a província de Inhambane, por ocasião do 1 de Dezembro, Dia Mundial de Luta contra a SIDA. Este ano a data coincide com a passagem dos 40 anos da descoberta da doença, sendo que a campanha passará a ser feita anualmente durante todo o mês de Dezembro, à semelhança do que acontece com “Outubro Rosa”, contra o cancro da mama, e “Novembro Azul”, contra o cancro da próstata.

De acordo com o secretário executivo do CNCS, Francisco Mbofana, a campanha tem como objectivo proporcionar mais tempo de reflexão em torno desta doença, que afecta cerca de 2.1 milhões de pessoas em Moçambique.

Explicou que o 1 de Dezembro é o epicentro das actividades em prol da luta contra o HIV & Sida e a nova iniciativa pretende prolongar o período de discussões sobre a doença.

“Queremos fazer deste o nosso período de reflexão por mais tempo. Durante o mês de Dezembro queremos capitalizar o movimento de luta contra a Sida promovendo várias acções em que vamos discutir temas candentes associados à doença”, disse Mbofana.

As actividades no âmbito da campanha incluem a promoção do engajamento masculino da saúde, a violência baseada no género e a adesão e permanência no tratamento anti-retroviral, que cobre 1.6 milhão de pessoas das 2.1 que vivem com o vírus causador da doença.

Ao mesmo tempo, a campanha vai discutir o impacto da violência baseada no género, por se constatar que muitas raparigas e mulheres por recearem o comportamento violento dos seus parceiros não exigem o uso do preservativo, o que concorre para que o fardo da doença seja mais pesado do lado feminino.

Dados tornados públicos indicam que de 2010 a 2020 o número de novas infecções baixou de 150 mil para 98 mil e as mortes relacionadas com a Sida caíram de 65 mil para 38 mil.

- Publicidade-spot_img

Destaques