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DOMINGO DE RAMOS: Celebrações com apelos à solidariedade e compaixão

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CRISTÃOS de todo o país celebraram ontem o Domingo de Ramos com apelos à tolerância, solidariedade, compaixão e amor ao próximo, como um sinal de obediência aos mandamentos de Deus.

O momento serviu para os crentes de diversas confissões religiosas intercederem pela paz e estabilidade no país bem como pela necessidade de apoiar os mais carenciadas como um gesto de amor ao próximo.

Com as medidas de contenção da Covid-19 aliviadas, as igrejas registaram desta vez mais crentes que nos últimos dois anos, caracterizados por restrições severas devido à pandemia.

Na capital do país, o Arcebispo de Maputo, Dom Francisco Chimoio, apelou aos crentes a não serem indiferentes ao sofrimento dos mais carenciados, abrindo o coração ao amor e deixando se tomar pelo espírito de partilha, porque os mais necessitados representam Jesus Cristo.

“A forma que temos de mostrar amor ao próximo é não sermos indiferentes ao sofrimento dos nossos irmãos. É preciso que afastemos dos corações o egoísmo, a intolerância, o individualismo, para que todos possamos, como irmãos, caminhar para a glória de Deus”, apelou o líder da Igreja Católica.

Acrescentou que o termómetro do amor ao próximo depende de como nos relacionamos entre nós e com as outras pessoa.

A presidente do Conselho Cristão de Moçambique (CCM) e pastora da Igreja Presbiteriana, Felicidade Chirindza, explicou que a entrada de Jesus em Jerusalém, a expulsão dos vendedores do templo e a cura dos doentes nos ensina que a Igreja local deve estar aberta para receber a todos os enfermos.

Acrescentou que sempre que as pessoas tiverem dificuldades e precisarem de apoio, é a Igreja que deve ajudar.

Por seu turno, o bispo da Igreja Metodista Wesleyana, Dom Dinis Matsolo, lembrou que as pessoas vão sempre enfrentar dificuldades e desafios na vida e apelou à solidariedade com as vítimas do terrorismo em Cabo Delgado.

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