AINDA neste semestre, a Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO) deverá realizar uma assembleia geral visando decidir quem será o próximo secretário-geral (SG) da agremiação, conforme está preconizado nos seus estatutos.
A eleição acontece uma vez em cada três anos, salvo por razões extraordinárias, tempo que normalmente dura o mandato do SG à frente dos destinos e interesses dos autores moçambicanos.
Este é um período já cumprido pelo actual secretário-geral da AEMO, Carlos Paradona, que recentemente concedeu uma entrevista ao “Notícias” para fazer o balanço da sua “governação”, embora tenha aproveitado a ocasião para anunciar a sua disponibilidade para um segundo mandato.
“Porque um grupo de membros da AEMO exige a minha recandidatura decidi não defraudar os que assim o exigem”, disse o autor, que chegou à liderança da associação dos escritores em 2018 para ocupar um lugar deixado vago pelo prosador e professor Ungulani Ba Ka Khosa.