A TELEVISÃO de Moçambique (TVM) deve continuar na dianteira no seu papel de informar, enquanto provedor de serviço público, bem como formar a sociedade, através da consciencialização cívica, política e social dos cidadãos.
O repto foi lançado ontem, em Maputo, pela directora do Gabinete de Informação (GABINFO), Emília Moiane, na abertura da 1.ª Reunião Nacional da TVM, que decorre sob o lema “Produção Televisiva Sustentável em Ambiente Digital”.
Conforme referiu, a TVM deve aprofundar a promoção de valores de consolidação e aprofundamento da democracia, do reforço da unidade e identidade nacional, de defesa da pátria e da soberania do país.
“A TVM, para além de ser o primeiro órgão de informação televisivo do país, é o maior em termos de presença no território moçambicano, através das suas delegações presentes em cada uma das províncias do país e até em alguns pontos com subdelegações, daí ser apelidada de televisão-mãe. Por isso, a TVM deve assegurar um equilíbrio entre a salvaguarda do serviço público de televisão e a disponibilidade de conteúdos de qualidade a todos os segmentos da nossa sociedade, mantendo a sua posição de líder no mercado televisivo e como referência para o povo moçambicano”, disse a directora do GABINFO.
Por seu turno, o presidente do Conselho de Administração da TVM, Élio Jonasse, explicou que, no quadro dos novos desafios, a prioridade recai para a renovação da grelha de programação para oferecer conteúdos cada vez mais atractivos aos potenciais telespectadores.
“Estamos cientes de que só com programas competitivos e que respondam ao padrão de qualidade é que podemos reter audiências e, por via disso, tornar o canal atractivo para anunciantes, com o objectivo de incrementar receitas”, disse.
Jonasse assumiu que a empresa atravessa dificuldades financeiras, concretamente um grande desequilíbrio entre as receitas e as despesas. E, para inverter este quadro, apontou a optimização das despesas e a exploração de outras fontes de angariação de receitas que possam atrair mais anunciantes.