Pelo menos 174 mil pacientes estão em tratamento anti-retroviral na cidade de Maputo. A informação foi avançada pela vereadora da Saúde, Alice de Abreu, durante o lançamento da 14.ª edição da Revista +Jovem, no átrio do Conselho Municipal.
De Abreu alertou que, apesar dos avanços na resposta ao HIV, o estigma continua a ser um dos maiores entraves. “O vírus é perigoso, mas o estigma é fatal”, afirmou, apelando para que mais jovens e homens procurem os serviços de testagem e prevenção disponíveis em todas as unidades sanitárias.
O evento marcou o arranque das actividades do “Dezembro Vermelho”, mês de consciencialização sobre o HIV. O Secretário Permanente do Ministério da Saúde, Ivan Manhiça, defendeu soluções inovadoras e inclusivas, destacando o papel central da juventude: “A resposta ao HIV precisa da energia dos jovens”.
O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Combate ao HIV/SIDA (CNCS), Francisco Mbofana, alertou para o crescimento das infecções entre jovens. Em 2024, Moçambique registou 92 mil novas infecções, das quais 30 mil ocorreram entre adolescentes e jovens dos 15 aos 24 anos. “Se queremos acabar com o HIV no país, temos de o eliminar entre os jovens”, afirmou.
Mais de 170 mil pacientes em tratamento anti-retroviral na cidade de Maputo
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